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Marcha para Jesus em Cuiabá espera reunir 80 mil pessoas

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Prefeitura de Cuiabá

marcha para jesus.jpgÚltima edição da Marcha para Jesus em Cuiabá, realizada em 2019.

                       Com expectativa de público de 80 mil pessoas, a Marcha para Jesus de Cuiabá entra na sua 26ª edição no dia 18 de junho, após pausa de dois anos, com a presença de fiéis de todo o estado. Além da natureza notadamente religiosa, a edição deste ano eleitoral também deve ter cunho político, com a aproximação e apoio declarado dos organizadores do evento ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

                  Organizada pelo Conselho de Pastores de Mato Grosso (Comec), a marcha terá saída pela Avenida Mato Grosso seguindo até o Parque de Exposições da Acrimat, na região do Porto. Nomes conhecidos da música gospel estarão presentes como André Valadão, Isadora Pompeo, Bruna Karla e Midan Lima.

                “A Marcha representa a união das pessoas, a comunhão de todos que acreditam em Jesus Cristo. Ele é o nosso resgatador, pois deu sua vida por nós na cruz. Saímos às ruas para honrar essa entrega, expressando nossa fé e abençoando nossa nação. Vivemos uma verdadeira transformação no Brasil nos últimos anos, por isso, a Marcha será ainda mais especial em 2022 – a maior de todas”, afirma o presidente do Comec e organizador do evento que é internacional e interdenominacional (ou seja, com presença de diversas denominações evangélicas), pastor Fábio Senna.

                Senna foi um dos representantes evangélicos que recebeu Bolsonaro quando o presidente visitou Cuiabá, em abril. Em menos de um mês, o pastor voltou a se encontrar com chefe do Executivo, quando foi recebido em reunião no Palácio da Alvorada em Brasília e o convidou para participar da Marcha para Jesus em Cuiabá.

              O pré-candidato à reeleição tem buscado aproximação com o segmento religioso, especialmente entre evangélicos, considerados parte importante de seu eleitorado.  A busca pela aproximação se dá em meio à divisão deste eleitorado quanto ao pleito de outubro. Pesquisas divulgadas pelo Datafolha mostram que o segmento está mais dividido que na eleição de 2018, e que evangélicos de esquerda e de direita já se equivalem no país.

 

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