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MOVIMENTO COMPRE DO PEQUENO: 914 empresas de MT já estão cadastradas

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MOVIMENTO COMPRE DO PEQUENO

Campanha liderada pelo Sebrae conscientiza consumidores sobre os benefícios de comprar dos pequenos negócios e dá visibilidade às empresas participantes do movimento

 

Assessoria de imprensa Sebrae MT/ Vanessa Brito

 

CUIABÁ – Comprar do pequeno negócio é bom para a economia local, as cidades e o meio ambiente. Micro e pequenas empresas e Microempreendedores Individuais (MEI) compõem a grande maioria do mercado brasileiro (98%) e são os maiores geradores de empregos do país (56% das carteiras assinadas). O consumidor que opta por adquirir produtos e serviços dos pequenos negócios mais próximos de sua casa ou trabalho contribui para o desenvolvimento sustentável nacional. Também ajuda a reduzir a emissão de carbono, grande vilão do aquecimento global.

O Movimento Nacional Compre do Pequeno, lançado há três semanas, objetiva conscientizar cidadãos e beneficiar a economia local e regional. Está sendo liderado pelo Sebrae Nacional e suas unidades estaduais. Empresas e empreendimentos de todo o país estão aderindo à iniciativa por meio de cadastramento no site www.compredopequeno.com.br Consumidores podem conferir quem são os pequenos negócios mais próximos neste portal.

Em Mato Grosso, 914 empresas já estão cadastradas. Até o dia 5 de outubro, quando será o ápice do movimento, este número deverá aumentar bastante. Afinal, é fácil compreender seu objetivo. Todos saem ganhando. O movimento Compre do Pequeno ajuda o país a enfrentar a turbulência.

Em Cuiabá

“Este movimento abre os olhos das pessoas, mostrando que não só as grandes empresas sabem e podem trabalhar bem. Nós pequenos podemos dar atenção especial aos clientes. Este movimento aumenta a visibilidade dos pequenos negócios e pode aumentar a nossa clientela”, destaca Luiz Otávio Santos, Microempreendedor Individual (MEI) há três anos e proprietário da Inocentes Festas Infantis de Cuiabá. Ele e a esposa, Rosana Santos, que também é MEI, são especializados em animar festas e eventos infantis.

Para Gilsane Moraes, proprietária da Papelaria Papel Nobre diz que o país não está em recessão, mas passando por um momento cheio de oportunidades. “Acho este movimento superinteressante. Estamos agarrando todas as oportunidades. Este movimento não tem custo e veio se somar às ações que estamos fazendo para melhorar nossos resultados”, ressalta.

Maria José Pinheiro de Souza produz flores tropicais há oito anos, especialmente da família das helicôneas. Ela também aderiu ao movimento Compre do Pequeno. “É muito comum este tipo de atitude em outros países, principalmente na Europa. É mais sustentável consumir de empresas locais. É menos caminhão nas ruas, menos poluição. Este é um movimento de muita sabedoria. Vai funcionar muito, com o tempo”, prevê Maria José.

O dono da Maderal, loja de materiais da construção civil com 18 anos de mercado, está entusiasmado com o movimento. Eriverton Correa de Arruda diz que a iniciativa vai estimular os negócios. ” Este movimento é realmente importante. Ação como esta pode ajudar muito a gente. Precisamos desta força”,afirma. Atualmente a Maderal emprega 25 funcionários.

Egon Nord é agricultor familiar especializado na produção orgânica de folhosas. Ele fornece sala, cebolinha, coentro, alface, rúcula, espinafre, entre outras, para supermercados de Cuiabá. O negócio vai de vento em popa. A área planta é de apenas 1 ha e o empreendimento rural de Várzea Grande emprega 5 funcionários.

O agricultor conta que recebeu apoio do Sebrae MT para conseguir certificar sua produção pela Ecocert, certificadora de origem francesa considerada uma das mais exigentes e de boa reputação no Brasil. Este ano, o agricultor está renovando a certificação, que custa R$ 500, e o Sebrae MT também está apoiando com subsídio de 80%.

Sobre o movimento Compre do Pequeno, Egon aprova totalmente. “Falou em sustentabilidade, eu apoio. É preciso fortalecer a cadeia da agricultura local. Oitenta por cento das verduras, frutas e legumes, consumidas em Cuiabá e Várzea Grande, vêm de fora”, diz ele.

Serviço:
www.sebrae.com.br