

Foi morto na manhã desta quarta-feira (10) João Ferreira da Silva, de 52 anos, em frente a um hotel no bairro Santa Mônica, em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá). Ele foi executado a tiros um dia após ter saído da Penitenciária Osvaldo Ferreira Leite, o “Ferrugem”, onde ficou preso por 20 anos por ter estuprado e matado um menino de 12 anos.
Câmeras de segurança do hotel registraram o crime. Um homem, usando uma máscara hospitalar descartável chega ao local e chama por João. Quando ele sai, é rendido e levado pelo homem armado, que em seguida atira e foge do local.
Ele foi preso em 2005, dias depois de estuprar e matar um menino de 12 anos, que foi enterrado nu e com as mãos amarradas em uma cova rasa. Pelo crime João foi condenado em 2008 a 42 anos de prisão e depois, em outro processo, foi sentenciado a mais 10 anos de cadeia por atentado violento ao pudor contra criança, cometido 10 dias após a morte do primeiro menino.
Em audiência realizada na terça-feira (9), que determinou a sua soltura, o juiz Walter Tomaz da Costa, da 3ª Vara Criminal de Sinop entendeu que manter o homem preso indefinitivamente em regime fechado equivaleria a uma pena perpétua, o que é proibido pela Constituição Federal.
O magistrado levou em consideração ainda o laudo psicológico emitido em 2024 que concluiu que João não apresentava sinais de periculosidade e demonstrava consciência do crime, assim como condições de convivência social.
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