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NOVA FASE DA OPERAÇÃO METÁSTASE: Riva é novamente preso

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risão aconteceu às 18h em uma farmácia na Avenida Lavapés

LAICE SOUZA/blogdoantero
josé riva

José Riva retorna, pela terceira vez à prisão, somente em 2015

                        José Geraldo Riva, ex-deputado estadual, foi preso pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no fim da tarde desta terça-feira (13). A prisão foi cumprida por determinação da juíza Selma Rosane Arruda, da Vara Especializada contra o Crime Organizado.

                     No momento da prisão, por volta das 18 horas, Riva estava comprando medicamentos em uma farmácia, na Avenida Lavapés, próximo ao Shopping Goiabeiras.

                   O ex-deputado será encaminhado para o Centro de Custódia de Cuiabá, no complexo do antigo Carumbé. Está é a terceira vez que o deputado é encarcerado somente em 2015.

                     De acordo com informações obtidas pela reportagem, a prisão faz parte de uma nova fase da operação “Metástase”, do Ministério Público Estadual, que investiga o uso indevido da verba de suprimento de fundo, paga pela Assembleia aos servidores que estavam lotados no gabinete da presidência, na época em que Riva comandava a Casa de Leis, e também no gabinete dele.

               Riva teria sido apontado pelos servidores que prestaram depoimento a Justiça, como o mentor do desvio de cerca de R$ 2 milhões.

 Autor do pedido que levou Riva à prisão, o MP somente irá se manifestar amanhã (quarta-feira), por meio de nota.

 Outro lado

                 A defesa do ex-deputado afirmou, por meio de nota, que somente irá se manifestar sobre o caso após ter conhecimento dos motivos que levaram Riva novamente à prisão.

 Para os defensores de Riva, ele não oferecia risco à sociedade, como de fuga e já cumpria medidas restritivas, em decorrência de outro processo.

 Operação Metástase

              Ela foi deflagrada no dia 23 de setembro e levou para a prisão 22 pessoas, sendo 20 servidores da Assembleia e dois empresários. Todos suspeitos de fraudar a prestação de contas da verba para receber o dinheiro da Assembleia, sem que o serviço tivesse sido prestado ou o produto adquirido.

               O valor desviado seria na ordem de R$ 2 milhões, somente nos gabinetes da presidência da AL e do ex-deputado Riva, no período de 2011 a 2014, conforme informações do Ministério Público Estadual.

              As compras realizadas pelos servidores teriam ocorrido de forma “fictícia”. O MP quer saber a destinação do dinheiro e ser era utilizada pelo próprio gabinete, pelos servidores ou era repassada a algum deputado.

               Os servidores são acusados de falsidade documental, organização criminosa e peculato.