
De acordo com o delegado, além dos nomes dos parlamentares, detalhes sobre fundos de R$ 100 milhões estavam descritos nos documentos apreendidos.
Durante o cumprimento de mandados de buscas e apreensão da Operação Contraprova, deflagrada nesta sexta-feira (15), pela Polícia Civil, diversas anotações com nomes de vereadores da Câmara de Cuiabá foram encontradas. Os documentos estavam na sede do Laboratório Bioseg. As informações foram passadas durante entrevista coletiva, pelo delegado Rogério Ferreira.
Ele disse ainda que, além dos nomes dos parlamentares, as anotações contém detalhes sobre fundos de R$ 100 milhões e contratos com a Prefeitura de Cuiabá, que somam R$ 2 milhões. Veja:Play
Segundo o delegado Rogério Ferreira, não há comprovação de que os parlamentares citados nas anotações tenham envolvimento com o esquema. Para ele, não há anormalidade na presença dos nomes, visto que a empresa investigada prestava serviço para Câmara do município.
Prisões e apreensões da operação
11 ordens judiciais foram cumpridas em Cuiabá, Sorriso e Sinop, municípios do norte do estado. O biomédico Igor Phelipe Gardes Ferraz, sócio da rede de laboratórios, foi preso preventivamente. Ele é suspeito de forjar resultados de exames médicos que atendiam tanto pacientes particulares quanto órgãos públicos, incluindo o Sistema Único de Saúde (SUS).
Igor estava nomeado no gabinete do vereador Gustavo Padilha (PSB). O parlamentar disse que foi pego de surpresa com a investigação. O investigado trabalhava com serviços comunitários e foi exonerado.







