
Assessoria | PJC-MT

          Seis servidores do Departamento Estadual de Trânsito e um despachante foram presos, na manhã desta terça-feira (23.08), em operação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de VeÃculos Automotores (Derrfva), da PolÃcia Judiciária Civil, com a Coordenadoria de Fiscalização de Credenciados (Cfisc) e a Corregedoria do Detran-MT.
        A investigação da operação denominada “Falsáriosâ€, que cumpriu sete mandados de prisão temporária, teve o suporte do núcleo de inteligência da unidade e da Delegacia Regional de Cuiabá, na apuração de fraudes e corrupção praticados na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Várzea Grande.
          Quatro dos funcionários são originários da Ciretran de Várzea Grande e dois foram presos no interior do estado, sendo um servidor da Ciretran de Rosário Oeste (128 km ao Norte) e outro, servidor da agência de Nova Mutum (264 km ao Norte). O despachante foi preso no bairro Terra Nova, em Várzea Grande, sendo a cidade seu polo de atuação.
         O delegado adjunto da Derrfva, Marcelo Martins Torhacs, que coordena a operação, informou que os presos são suspeitos de uma série de fraudes na inserção de dados no Sistema Informatizado (Detrannet) do Detran-MT, em troca de vantagens. “Para cada documento recebiam entre R$ 150 a 200 reais. Montante significativo uma vez que a prática é antiga, coisa habitualâ€, disse.
A investigação identificou irregularidades em diversos processos para emissão e regularização de documentos de veÃculos, que vão desde a montagem de processos faltando documentos ou com documentos errados, falta de vistoria ou sua realização via aplicativo WhatsApp, entrega de lacres para pessoas não autorizadas, auditorias fraudulentas, entre outras.
O delegado titular da Derrvfa, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, destacou a parceria de sucesso com o Detran-MT. “Esse é um trabalho de investigação que vem desde o final de 2015 e não vamos parar por aqui. Hoje deflagramos a primeira parte dessa investigação para coibir um esquema criminoso que começa no roubo e furto de veÃculos, até esquentar documentos. É uma cadeia delituosa onde identificamos despachantes, servidores envolvidos em fraudesâ€, afirmou.
          Os presos: Gilmar Rodrigues Garcia (despachante), Talles Fonseca de Carvalho, Luis Virino Battisti, Idileno Osório da Silva, Jean Divino Borges Valadares, Gilsomar de Almeida, e Rosangela Fonseca da Silva, vão responder por crimes de associação criminosa, inserção de dados falsos no Sistema Informatizado do Detran, falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa.
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