Em meio a quase 200 estudantes universitários, o governador Pedro Taques declarou aberta, neste sábado (15.07), em Guarantã do Norte, a Operação Serra do Cachimbo do Projeto Rondon, que vai abranger sete municÃpios e distritos da região Norte do estado. O projeto é realizado em parceria com o Ministério da Defesa e contribui para a formação do jovem universitário como cidadão e para o desenvolvimento sustentável das comunidades mais pobres. Em Mato Grosso, esta é a terceira edição do projeto, que está comemorando 50 anos. A primeira, chamada Operação Bororos, foi realizada em 2015, logo após a posse de Taques. A segunda, Operação Paiaguás, ocorreu em 2016. A Secretaria da Casa Civil já propôs ao Ministério da Defesa uma nova edição do projeto em 2019, em comemoração aos 300 anos da fundação de Cuiabá.
         “Já são três anos seguidos do projeto que traz cidadania à s regiões longÃnquas, o que mostra que estes universitários estão preocupados com o Brasil, com as polÃticas públicas que transformam. Parabéns ao Ministério da Defesa e aos rondonistas. Não podemos deixar Rondon morrerâ€, enfatizou Taques.
         Segundo o governador, mais de 190 universitários participam da concretização do direito do cidadão, dentro deste projeto que é significativo. “Quero agradecer a vocês que vieram ao estado de Mato Grosso transformar a realidade local. Eu quero louvar as Forças Armadas. A Constituição fala que as Forças Armadas são instituições permanentes, elas servem para a defesa da pátria, que é um conceito diferente de paÃs e nação. A única vez que a Constituição fala de pátria é quando ela trata das Forças Armadas. Pátria significa a terra que amamosâ€, declarou o governador, durante a solenidade de abertura.
            Conforme o ministro do Tribunal Superior Militar, José Barroso Filho, é importante o universitário conhecer o Brasil real. “O estado de Mato Grosso é muito especial, é um estado de transformação, precisamos trazer o saber acadêmico para se juntar à s comunidadesâ€.Â
           O brigadeiro Ricardo Machado, do Ministério da Defesa, enfatizou o trabalho dos acadêmicos nas comunidades. “Levamos à s comunidades ações de cidadania, como agricultura familiar, higiene, purificação da água, direitos humanos, ensino, entre outras coisas. É fantástico para os municÃpios, mas não temos dúvidas de que quem ganha mais são os universitáriosâ€.
           A estudante de Medicina, Isabela Ribeiro Viana, demonstrou otimismo. “É muito importante este projeto, acrescenta muito na experiência práticaâ€. De Belo Horizonte, o aluno José Neto Carvalho diz que está pronto para a empreitada. “Acredito que vamos receber muito mais do que dar, viemos de braços abertos para aprenderâ€.