“Pâncreas artificial”: Inglês ajuda pacientes em tratamento da diabetes

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    Por Monique de Carvalho
    Imagem de capa para ‘Pâncreas artificial’ inglês ajuda pacientes em tratamento da diabetes
    O pâncreas artificial ajuda a regular a glicose, controlando a diabetes – Foto: divulgação

    Um pequeno sensor que é inserido sob a pele, trouxe muito mais esperança para pacientes com diabetes tipo 1. O aparelho, que é considerado um pâncreas artificial.

    Ele faz uma leitura da glicose no sangue e depois envia as informações para uma bomba de insulina, que ajusta os níveis do corpo. O novo aparelho já está em testes no Reino Unido e os resultados são bem favoráveis.

    Até o momento, 875 pessoas receberam o sistema e têm os resultados avaliados, como parte de um teste de longo prazo.

    Dias normais

    A Yasmin Hopkins, de 27 anos, é uma das voluntárias que estão testando o pâncreas artificial. Ela conta que tem sido uma ótima experiência.

    “Eu acordo agora e posso ter um dia normal de trabalho, ou passear com o cachorro sem me preocupar”, comemorou.

    Yasmin foi diagnosticada com diabetes tipo 1 há 15 anos e, além de ser perturbada constantemente pelos cuidados necessários durante o dia, estava sempre preocupada.

    Outra voluntária

    Charlote, de 6 anos é outra voluntária. Ela é uma das 200 crianças do projeto e também teve a rotina afetada positivamente com o aparelho.

    Os pais da garotinha disseram que o sensor permitiu que ela voltasse a algo que amava fazer, mas não conseguia há algum tempo: ser criança novamente.

    “Ela adora sair com os amigos e dormir na festa, mas tivemos que parar com isso assim que ela foi diagnosticada porque outras pessoas não conseguiam controlar o diabetes dela”, disse Ange Abbott, mãe de Charlotte.

    “Agora podemos permitir que ela saia para essas ocasiões sociais quando não estivermos lá”, comemorou.

    Comercialização

    O Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados, em Londres, é o responsável por conduzir toda a pesquisa e teste do pâncreas artificial.

    O instituto ainda não sabe quando o aparelho será disponibilizado comercialmente, porque ele precisa de ajustes que vão sendo descobertos durante os testes.

    Mesmo assim, ele já é uma grande esperança!

    Charlote é uma das 200 crianças que participam, do estudo - Foto: reprodução

    Charlote é uma das 200 crianças que participam, do estudo – Foto: reprodução

    SNB / Com informações de GNN