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Sete ataques terroristas deixaram ao menos 153 mortos; presidente François Hollande decretou estado de emergência
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Atentado em Paris
            Paris está novamente sob ataque. Cerca de 10 meses depois do atentado à redação do jornal satÃrico “Charlie Hebdo”, sete tiroteios foram registrados em pontos diferentes da capital francesa nesta sexta-feira (13). O Corpo de Bombeiros e a Prefeitura de Paris já contabilizam ao menos 153 mortos.
         Em entrevista coletiva, o presidente da França, François Hollande, decretou estado de urgência, o que não acontecia há 10 anos, e ordenou o fechamento das fronteiras. “As autoridades devem ser duras e serenas. O que os terroristas querem é nos colocar medo. Temos que mostrar sangue frio diante do terror”, afirmou na ocasião. “Ainda não terminamos as operações, há coisas difÃceis pela frente. Eu peço que vocês mantenham a confiança. Viva a República e viva a França.”
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Hashtag em apoio à s vÃtimas dos atentados na capital francesa começa a se difundir pelas redes
         Três explosões atingiram a região do estádio Stade de France, em Saint-Denis, no norte de Paris, o momento em que estava acontecendo um amistoso entre a seleção local e a Alemanha. O presidente François Hollande estava na arena e precisou ser evacuado. No primeiro tiroteio, um indivÃduo abriu fogo com um fuzil no restaurante Petit Cambodge e, de acordo com a emissora “BFM-TV”, matou “várias pessoas”. Três mortes foram contabilizadas nessa área.
        Outras centenas de pessoas foram feitas reféns em uma casa de shows chamada Bataclan. Segundo a “BFM-TV”, ao menos 50 disparos atingiram o local por 10 minutos uma hora após o inÃcio de um show da banda californiana Eagles of Death Metal.
Por volta das 21:30 (horário de BrasÃlia), os policiais teriam invadido a casa de shows para resgatar os reféns. Segundo a rede “BFM-TV”, a operação policial acabou com dois terroristas mortos.
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Moradores jogam roupas de cama pelas janelas para que corpos nas ruas sejam cobertos









