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    A PolÃcia Judiciária Civil, em investigações comandadas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e a Delegacia Regional de Cuiabá, cumpre na manhã desta quinta-feira (29.09),  busca e apreensão nas residências do juiz aposentado Irênio Lima Fernandes e do advogado, Lazaro Roberto Moreira Lima, pai e irmão do ex-vereador João Emanuel Moreira Lima, por suspeitas de envolvimento na organização criminosa, investigada na operação “Castelo de Areiaâ€.
       Os dois investigados também tiveram medida cautelar de uso de tornozeleira eletrônica, decretada pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá. O juiz aposentado e o advogado  foram denunciados no inquérito da primeira fase da operação.
Para a nova fase da Castelo de Areia, a Justiça não expediu a prisão dos dois investigados, mas decretou medida cautelar de uso de tornozeleira eletrônica, determinando o recolhimento do passaporte dos dois e o bloqueio de todas as contas vinculadas ao Group Soy.
       O bloqueio foi efetuado na tarde de quarta-feira (28) e a PolÃcia Civil aguarda informação bancária para saber se foi encontrado valores, referente ao patrimônio da empresa, obtidos supostamente por meio dos golpes. Â
        O pai de João Emanuel Moreira Lima, o juiz aposentado Irênio Lima foi identificado como um dos sócios da empresa Group Soy e teria participado de alguns dos golpes cometidos pelo grupo criminoso constituÃdo para este fim e que tinha o filho, o ex-vereador, João Emanuel, também como sócio da empresa.Â
         Os dois investigados, Irênio e Lazáro, serão intimados a comparecer no dia 3 de outubro, às 13 horas, em audiência na 7ª Vara Criminal, para colocar o equipamento de monitoramento eletrônico. A Justiça também deu a opção do pagamento de fiança fixada em R$ 229 mil, para cada um, caso desejem não usar a tornozeleira.
             As buscas  realizadas por equipes policiais do GCCO, comandadas pelos delegados Flávio Henrique Stringueta e Diogo Santana Souza, e pelo delegado da Delegacia Regional, Luiz Henrique Damasceno,objetivam apreender documentos de esquemas operados pelo grupo.
Castelo de Areia
A operação Castelo de Areia, deflagrada no dia 26 de agosto, levou a prisão de cinco membros da organização criminosa que lucrou mais de R$ 50 milhões, por meio de crimes de estelionatos operados pela empresa Soy Group, com sedes em Cuiabá e Várzea Grande. Os suspeitos respondem por crimes de estelionatos e organização criminosa.
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