
         Pré-candidato à presidente da Associação Mato-grossense dos MunicÃpios (AMM), o prefeito de Araguainha (a 488 km de Cuiabá), SÃlvio José de Moraes Filho, propõe mudanças estruturantes na gestão da associação. Com 126 munÃcipios associados a AMM já possui 35 anos de história, e de acordo com o postulante, o atual modelo de gestão tem custado caro aos municÃpios.Â
Com uma receita anual que gira em torno de R$ 5 milhões, a AMM é sustentada pela mensalidade dos associados. Cada municÃpio paga um percentual sobre sua Receita Corrente LÃquida (RCL) anual. Em alguns casos, essa mensalidade chega a R$ 27 mil.Â
“É um absurdo pensarmos que diante da crise econômica que os municÃpios vêm enfrentando há três anos, tenhamos que sustentar um dispêndio tão elevado. Chega a ser irresponsável manter tamanho peso ao erário público. Estamos falando de dinheiro público, que precisa ser honrado e muito bem gastoâ€, critica SÃlvio Moraes.Â
Prefeito do menor municÃpio de Mato Grosso, SÃlvio diz saber na prática o que é gerenciar as receitas de um municÃpio pequeno. “Essa é a realidade da maioria dos municÃpios mato-grossenses. Somos 141 cidades, e apenas cerca de 40 possuem o agronegócio, o que é um diferencial para a economia dessas regiões. São pelo menos 100 municÃpios que vivem diariamente a angústia de ter que lutar por cada centavo de receita seja recursos da União ou do Estadoâ€.Â
A proposta de Silvio é reunir todos os associados para reduzir os valores das mensalidades. “Existem 15 municÃpios que não estão associados com a AMM por não concordarem com o atual modelo de arrecadação por meio de mensalidades tão caras. A AMM tem a missão de ser a porta-voz de todos os municÃpios de Mato Grosso, o ideal é que 100% estejam de mãos dadas para conseguir vencer essa lutaâ€.
A redução de gastos, é de acordo com o gestor, o meio mais eficaz para conseguir conter o atual status de gastos da associação.
 “Estamos no perÃodo de cortes na gestão pública, redução da máquina, enxugamento das despesas superficiais. É hora de rever os conceitos e admitir que nossas margens estão esgotadasâ€.







