Foram 14,3 toneladas de resíduos e 470 litros de óleo de cozinha destinados para reciclagem por pessoas que atuam no Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT/MT) apenas em 2019.
Os números são resultado do projeto Inteiro Pelo Meio, que consiste na coleta seletiva de materiais descartados e trazidos das residências de magistrados, servidores, estagiários e terceirizados.
Fruto de uma parceria entre o TRT e o Espaço Nassar, instituição de empreendedorismo social sem fins lucrativos, o projeto de educação ambiental realiza a retirada dos itens todas as sextas-feiras, na entrada de serviços do complexo-sede do Tribunal, em Cuiabá.
No ano passado, o vidro foi o material campeão: alcançou, sozinho, a marca de 4,8 mil quilos dentre os materiais encaminhados para a reciclagem. Já papel e papelão, juntos, somaram 5.860 quilos.
Magistrados, servidores também trouxeram de casa 1.140 quilos de plástico, 1.136 quilos de embalagens Tetra Pak, 500 quilos de garrafas pets, 455 quilos de alumínio e 450 kg de sucata. Foram coletados ainda outros resíduos em números mais modestos, como material de escrita, tecido jeans e esponja de cozinha.
A parceria do Tribunal com o Espaço Nassar teve início em 2017 e, desde então, a participação do público interno na destinação dos resíduos domésticos só tem aumentado.
Interno
O TRT de Mato Grosso também encaminha, para a reciclagem, os resíduos gerados internamente, resultados das atividades institucionais. Em 2019, foi dada a destinação correta a 18 toneladas de materiais, entregues a catadores que atuam em Cuiabá e Várzea Grande ou empresas especializadas no descarte.
As cooperativas parceiras receberam cerca de 14 mil quilos de papel, entre revistas, livros, papelão, processos físicos e papel branco. Também foram entregues 248 quilos de copos descartáveis, 533 quilos de capas plásticas, entre outros.
Com o objetivo de evitar a contaminação do meio ambiente, o TRT ainda deu a destinação correta a 134 quilos de pilhas e baterias usadas, 180 quilos de lâmpadas fluorescentes, 507 unidades de toners e 35 quilos de resíduos de saúde.
Além dessas 18 toneladas, o Tribunal ainda descartou, de forma adequada, 627 bens, como mobílias, lavadoras de alta pressão, frigobar, escadas, impressoras, armários, microfones, entre outros, classificados como irrecuperáveis e declarados inutilizáveis.
(Comunicação TRT/MT)
