
Por Sub Ten Cruz
Um dossiê apresentado pelo senador Marcos do Val revela que, apenas em 2024, o STJ concedeu mais de 9 mil habeas corpus a criminosos ligados ao tráfico de drogas. Uma cifra escandalosa que expõe um abismo moral entre quem coloca a vida em risco para proteger a sociedade e quem, nos gabinetes climatizados de Brasília, transforma a lei em escudo para criminosos.
A cada operação policial, vidas são colocadas na linha de tiro. Mas basta a assinatura de um ministro para que tudo se desfaça em segundos. É o esforço da polícia sendo jogado no lixo pela chamada “Justiça garantista”, que se preocupa mais com o bem-estar do criminoso do que com a segurança do cidadão comum.
E é impossível ignorar o papel do STF nesse cenário. A Suprema Corte, que deveria ser o guardiã da Constituição e da moralidade pública, tornou-se símbolo de ativismo judicial e proteção a criminosos de alto calibre. Em vez de fortalecer o combate ao crime, abre precedentes, derruba operações, invalida provas e cria uma jurisprudência que fragiliza a autoridade policial e enfraquece o Estado frente ao crime organizado.
Enquanto o STF discute “excesso policial”, as facções comemoram.
Enquanto ministros falam em “garantias individuais”, o cidadão comum perde o direito mais básico de todos: o direito de viver em paz.
O resultado é claro:
Traficantes soltos por decisões técnicas e burocráticas;
Policiais desmotivados, investigados e criminalizados por fazer seu trabalho;
A população, refém de um sistema que pune quem combate o crime e absolve quem o pratica.
O Brasil não sofre com falta de leis — sofre com excesso de tribunais complacentes.
Quando a toga se coloca acima da segurança pública, o crime avança. E quem paga a conta é sempre o povo.
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