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RESTROSPECTIVA 2015: Políticos envolvidos com corrupção foram presos em 2015

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Jacques Gosch

selo retrospectiva 2015

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 presos retrospectiva

 Silval Barbosa, José Riva, Eder Moraes, Marcel de Cursi e Pedro Nadaf prosseguem presos no CCC

2015 não foi nada fácil para políticos e autoridades envolvidos com esquemas de corrupção em Mato Grosso. O ano foi marcado pelas prisões do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), do ex-presidente da Assembleia José Riva e de três ex-secretários de Estado incluindo Eder Moraes.

Em 15 de setembro, a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) deflagrou a Operação Sodoma para apurar esquema de cobrança de propina na concessão de incentivos fiscais pelo Estado. Os ex-secretários Pedro Nadaf (Casa Civil) e Marcel de Cursi (Fazenda) foram presos naquele dia. O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) conseguiu fugir e se entregou dois dias depois, em 17 de setembro. O trio permanece no Centro de Custódia de Cuiabá. 

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capa silval e riva

  Silval e Riva, o governador e o presidente da Assembleia até janeiro de 2015, estão atrás das grades

                       O ex-presidente da Assembleia José Riva foi preso em 21 de fevereiro, em sua residência no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, durante a deflagração da Operação Imperador do Gaeco, que investiga o desvio da R$ 62 milhões da Assembleia através de contratos fraudulentos. Foi solto em 24 de julho por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).  

                     Riva voltou a ser preso 1º de julho. Na ocasião,  ele estava solto há apenas sete dias depois de passar 122 dias na carceragem do Centro de Custódia de Cuiabá. Neste caso, o mandado foi revogado 13 horas depois pelo ministro do STF Gilmar Mendes.

                  Em 13 de outubro, Riva voltou a ser preso.  A ordem de prisão foi decretada pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá Selma Rosane Arruda  e faz parte da segunda fase da Operação Metástase, denominada “Célula Mãe”. Ele permanece detido e sem perspectiva de sair para as festas de final de ano.

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                  A Operação Metástase investiga o suposto desvio de aproximadamente R$ 2 milhões por meio da verba de suprimentos na Assembleia.  A verba tinha como finalidade custear compras emergências de produtos como marmitas, cartuchos e materiais gráficos

Eder Moraes

                Preso em 1º de abril, na 7ª fase Operação Ararath, sob a acusação de ocultar bens para atrapalhar as investigações e o seqüestro judicial, deixou o Centro de Custódia de Cuiabá em 14 de agosto com habeas corpus concedido pelo STF. 

Gilberto Leite/Rdnews

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 Eder Moraes, condenado a 69 anos e 3 meses de prisão, voltou para cadeia por violação da cautelar

                       Na 10ª fase da Operação Ararath, Eder foi preso, mais uma vez, pela Polícia Federal, na manhã de 04 de dezembro, porque violou 92 duas vezes, em 60 dias, os termos da utilização de monitoração eletrônica (tornozeleira). Agora, seguirá atrás das grades pelo menos até o final do recesso do Poder Judiciário.

              Entre uma prisão e outra, Eder foi condenado a  69 anos e três meses de prisão em ação penal originada pela Operação Ararath por lavagem de dinheiro e ocultação de bens. A decisão em primeira instância é do juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara da Justiça Federal de Cuiabá.

Roseli Barbosa

                         O suposto esquema de desvio de R$ 8 milhões da Secretaria Estadual de Assistência Social (Setas), entre  2012 e 2013, resultou na prisão da ex-primeira-dama do Estado, Roseli Barbosa, em 20 de agosto, durante a Operação Ouro de Tolo. A titular da pasta no período em que o marido Silval Barbosa governou Mato Grosso deixou a cadeia em 27 daquele mês com a obrigação de cumprir medidas cautelares, mas foi dispensado do uso de tornozeleira eletrônica.

Chico Ferreira/Gazeta

roseli barbosa

 Roseli Barbosa, acusade de participar de esquema para desviar dinheiro da Setas, deixou a prisão

                               Roseli foi presa em São Paulo, por agentes do Gaeco, munidos de mandato de prisão expedido pela Vara de Combate ao Crime Organizado de Cuiabá. Cinco meses antes, a ex-primeira-dama  e outras 31 já haviam sido denunciadas pelo Ministério Público Estadual  (MPE) por participação no esquema envolvendo contratos fraudulentos.