
       Salário mÃnimo é instrumento de desvalorização
           e  desrespeito ao trabalhador brasileiro
 NR –  É isso mesmo, o salário mÃnimo proposto pelo Governo Temer para o ano de 2018 é instrumento de desvalorização e desrespeito ao trabalhador brasileiro, daquele que trabalhou  dezenas de anos contribuindo para chegar na velhice e ter uma aposentadoria digna, e se ver hoje  impossibilitado, as vezes, de comprar os próprios medicamentos para manter sua saúde. Enquanto isso aqueles que detêm o poder  usufruem de altos  salários pagos as custas do suor do brasileiro. Lamentável!!!
A equipe econômica seguiu a regra atual, que determina a correção do mÃnimo pela inflação do ano anterior pelo IPCA
      Como em 2016 houve contração de 3,6% do PIB, o salário mÃnimo será corrigido exclusivamente pela variação do IPCA de 2017. Para chegar a estimativa, o governo considerou a estimativa de 4,48% para o IPCA que consta do boletim Focus, pesquisa com mais de 100 instituições financeiras divulgada toda semana pelo Banco Central.
 Aumento do déficit
       O projeto da LDO aumentou em R$ 50 bilhões, de R$ 79 bilhões para R$ 129 bilhões, a meta de déficit primário (resultado negativo nas contas do governo sem o pagamento dos juros da dÃvida pública) para 2018. De acordo com os ministros, a nova meta leva em conta a queda de arrecadação decorrente da recessão de 2015 e de 2016, que se manifesta nas receitas do governo com certo tempo de defasagem.
“Em 2018 ainda sofreremos um processo de atraso da resposta na receita. As empresas ainda estarão acumulando muitos créditos fiscais decorrentes de prejuÃzos anteriores. A recuperação da economia em 2018 não impacta imediatamente na arrecadação. Do lado das receitas ainda teremos em certa medida efeitos da recessãoâ€, disse Oliveira.
       De acordo com o ministro do Planejamento, mesmo com crescimento de 2,5% no PIB para o próximo ano, a arrecadação federal ainda vai demorar a recuperar-se. Segundo ele, a partir de 2019, o governo espera uma recomposição da receita, mas ainda sem voltar aos nÃveis de 2011, quando a receita era dois pontos percentuais do PIB acima do nÃvel atual.
Da Redação Folha de Colider  / Com EBC






