
  Foto divulgação/AgenciaPlanalto

           O presidente da República Michel Temer sancionou, nessa segunda-feira (10), a Lei 13.755, que institui o Rota 2030, um novo regime tributário para as montadoras de veÃculos no Brasil com a contrapartida de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologias. Com emenda do deputado Arnaldo Jardim (PP-SP), membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o Rota 2030 também vai trazer benefÃcios aos veÃculos movidos a álcool que terão redução de 3% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A nova legislação foi publicada hoje (11), no Diário Oficial da União.
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   Anteriormente, a Medida Provisória 843/18 abrangia apenas veÃculos movidos a combustÃveis fósseis, elétricos e os chamados hÃbridos. “Quando veio a proposta, nós imediatamente nos mobilizamos e apresentamos uma emenda estendendo para o etanol também. Conseguimos o apoio da FPA, aprovamos na Câmara, no Senado e o Presidente reconheceu isso e sancionou. Agora, os hÃbridos, que terão estÃmulo para serem desenvolvidos no Brasil, também serão de etanol, o mais amigável e o mais ambientalmente justoâ€, destaca Jardim.
         Segundo o deputado, a afirmação de a produção agropecuária rivaliza com o meio ambiente é falsa. “O Brasil tem uma produção agropecuária sustentável. Ninguém, no mundo, tem uma parcela grande da matriz de combustÃveis renováveis como o Brasil temâ€, disse. Ele complementa ainda que a lei trará benefÃcios a toda sociedade brasileira. “Todos ganham: a sociedade, a indústria e também o produtor rural, porque a demanda por etanol se amplia. Vai incrementar o setor produtor de cana. É uma vitória importante para o segmentoâ€, defende o parlamentar.
         Para o diretor-executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Eduardo Leão, a aprovação da emenda do deputado é uma notÃcia extremamente positiva. “Utilizaremos o etanol que é produzido no Brasil, que gera empregos e que contribui de maneira positiva para o meio ambiente. Isso aquece o mercado e toda a cadeia produtiva, desde os produtores de cana-de-açúcar até a indústriaâ€, disse Leão.
         Ele lembrou ainda que a indústria automobilÃstica também passa a ter oportunidades de desenvolvimento tecnológico e de vendas de uma tecnologia que hoje ainda não existe, mas que pode ser produzida no Brasil para exportação.
Da Assessoria de Comunicação/Frente Parlamentar daAgropecuária






