
Gabriele Schimanoski
Unidade em Colider  conta com 560 funcionários e tem capacidade para abater 600 cabeças de gado por dia
        Após rumores de fechamento da planta frigorÃfica, a diretoria do Grupo JBS e o secretário de Indústria e Comércio de ColÃder, Emerson Francisco da Silva, se reuniram na tarde desta terça (23) para discutir alternativas que garantam o funcionamento da unidade no municÃpio. O encontro ocorreu após o Grupo divulgar nota falando sobre dificuldades na operação, em razão da escassez de água, o que estaria comprometendo o nÃvel dos reservadores que abastecem a unidade.Â
        O fato foi noticiado inclusive em veÃculos de circulação nacional, os quais abordaram o fato como indÃcio de um possÃvel fechamento. Entretanto, a assessoria do JBS informou que todas as providências estão sendo tomadas para que a produção não seja interrompida e que o frigorÃfico não irá fechar as portas.Â
       Atualmente, a unidade conta com 560 funcionários e tem capacidade para abater 600 cabeças de gado por dia. De acordo com o secretário Emerson, a diretoria do grupo tranqüilizou a gestão municipal, reiterando que as atividades da unidade não serão encerradas.Â
“A gestão municipal é sensÃvel a esta causa, pois entende a importância que uma indústria desse porte tem na economia local, é a maior geradora de empregos. Quando procurados, nos colocamos à disposição para buscar alternativas, mas a diretoria já nos tranqüilizou e garantiu que não fechará as portasâ€, afirma.Â
O secretário informou ainda, que o assunto deve ser visto sempre com muita cautela, pois a economia do municÃpio é basicamente fomentada pela pecuária. “O nosso medo é ocorrer algo semelhante ao que ocorreu em Matupá, onde milhares foram demitidos de um dia para outro. Por isso, saÃmos em busca de informações concretas, até para tranqüilizar a populaçãoâ€.Â
Nos bastidores, a informação é de que pelo menos outras duas unidades no Estado, estariam também com problemas de infra-estrutura. Procurado, o Sindicato das Indústrias de FrigorÃficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo), afirma desconhecer a situação e esclarece que até o momento não foi procurado por nenhum representante da empresa.
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