O inÃcio das investigações se deu no ano de 2016, no âmbito da Força-Tarefa PolÃcia Federal e Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, a partir da apuração de crimes de falsidade documental, estelionato previdenciário, corrupção passiva, corrupção ativa, associação ou organização criminosa.
Verificou-se que pessoas jurÃdicas, associações e colônias de pescadores estariam fornecendo documentos e registrando como pescadores pessoas que não laboram na atividade pesqueira ou não possuem os requisitos legais para obtenção do benefÃcio.
Os prejuÃzos para os cofres públicos, até agora apurados, são da monta de mais de R$ 500 mil.
Os investigados foram indiciados e responderão pelos crimes de associação criminosa, estelionato qualificado, falsidade ideológica, uso de documento falso e corrupção ativa e passiva, com penas que podem chegar a doze anos de reclusão.
O nome da Operação Anzol Sem Ponta faz alusão à classe de investigados, uma vez que anzol sem ponta não existe e, se existisse, seria utilizado por quem não é pescador. No caso concreto, a hipótese criminal apresentada diz respeito à existência de fraudes documentais visando forjar a condição de pescador, condicionante para o deferimento do seguro investigado bem assim os saques indevidos.
Será realizada entrevista coletiva, à s 10h, no auditório da Superintendência Regional da PolÃcia Federal, localizada na Av. Edmundo Pinheiro de Abreu, 826, Setor Pedro Ludovico, Goiânia – Goiás.
Â