Servidores da saúde de MT paralisam atividades e fazem protesto

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    LABORATÓRIO S JOSÉ
    protesto saúde
    Fonte:Do G1 MT 

                         Profissionais cobram melhorias condições de trabalho e concurso público. Categorias mantiveram 30% dos serviços durante paralisação por um dia

                    Os servidores da rede estadual de saúde realizaram na manhã da terça-feira (2) uma manifestação na Praça Alencastro, em Cuiabá, para cobrar melhores condições de trabalho e a realização de concurso público para o setor. Segundo Oscarlino Alves, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sisma), mil trabalhadores participaram do protesto.

                       A Secretaria Estadual de Saúde informou, por meio da assessoria, que está analisando a infraestrutura dos prédios das unidades de saúde e que depende do orçamento para fazer investimento. Entre as reivindicações estão a reforma das unidades de saúde e a realização de concurso público. “O trabalhador está adoecendo junto com a paciente nas unidades. Estamos parados há muito tempo nas unidades, sem condições de trabalho”, declarou

                       Os atendimentos essenciais são mantidos em 30%. Já os serviços de urgência e emergência funcionam normalmente. Os trabalhos administrativos na Secretaria Estado de Saúde (SES) e demais unidades administrativas também estão paralisados. No interior do estado, os Escritórios Regionais de Saúde (ERS) aderiram à paralisação. Os hospitais regionais funcionam parcialmente.

                     Os serviços de urgência e emergência são mantidos. 3 mil profissionais que trabalham na área saúde em Mato Grosso, nas funções de psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, assistente social e do setor administrativo aderiram à paralisação. Adriana Santarém, que trabalha na MT Laboratório, disse que a estrutura física do prédio é precária.

    “Chove no laboratório. Os banheiros estão interditados, tem ratos e escorpiões dentro das unidades e o maior prejudicado é o paciente”, lamentou. Policiais militares e agentes de trânsito acompanharam a manifestação.