O mercado brasileiro de soja teve um dia movimentado, mas não tanto quanto o registrado nesta última quarta-feira.
Os preços recuaram nas principais praças de comercialização do país, salvo em alguns ajustes para cima. A queda de Chicago e os prêmios fortemente negativos contribuíram para a desvalorização.
Segundo analistas de Safras & Mercado, os produtores demonstram nervosismo, uma vez que perderam
a chance de fechar melhores negócios ontem. Em algumas praças, o vendedor teria ganho até R$ 3 a
mais por saca.
Veja as cotações da saca de 60kg
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em baixa acentuada.
Além de um movimento técnico de realização de lucros, a previsão de chuvas para o Meio Oeste norte- americano a partir do início de julho e a maior aversão ao risco no financeiro pesaram sobre as cotações.
São previstas precipitações para o início de julho na parte noroeste do cinturão produtor e no leste das Planícies. Se confirmadas, podem aliviar o déficit hídrico em Iowa, sul de Minnesota, norte de Illinois e Wisconsin.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 14,25 centavos ou 0,94% a US$ 15,00 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,39 1/2 por bushel, com perda de 37,50 centavos de dólar ou 2,72%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com perda de US$ 14,50 ou 3,30% a US$ 424,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 55,77 centavos de dólar, com alta de 0,14 centavo ou 0,25%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,06%, sendo negociado a R$ 4,7710 para venda e a R$ 4,7690 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7510 e a máxima de R$ 4,7880.
