Pesquisa feita na USP mostra que o desenvolvimento emocional de prematuros deve ser acompanhado da mesma forma que o crescimento fÃsico e o aspecto motorÂ
O estudo examinou efeitos das caracterÃsticas neonatais e sociodemográficas sobre o temperamento e o comportamento na infância em 100 bebês prematuros de 18 a 36 meses de idade com diferentes nÃveis de prematuridade.
Todos os bebês participaram do programa de atendimento da UTI Neonatal do Hospital das ClÃnicas de Ribeirão Preto da FMRP-USP, local onde foram aplicadas a escala de temperamento, que avalia o perfil de temperamento dessas crianças, e uma escala de indicadores e problemas de comportamento.
Crianças com malformação, grau três de hemorragia intracraniana e com aparente problema cognitivo não participaram do estudo. Trinta e seis crianças participantes apresentaram displasia broncopulmonar e 63, retinopatia severa da prematuridade, as doenças mais comuns entre prematuros.
De acordo com o estudo, as experiências estressantes relacionadas à dor neonatal podem causar danos ao desenvolvimento da criança tanto no inÃcio da vida como em etapas posteriores.
Já o temperamento da criança geralmente muda ao longo de seu desenvolvimento. “Portanto, com o desenvolvimento tÃpico da criança, os sistemas reativos iniciais tornam-se cada vez mais regulados na medida em que os sistemas de controle de inibição direcionados ao medo e controle de atenção amadurecemâ€, disseram.