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TRABALHO ESCRAVO: seis fazendas em MT estão na “lista suja” do Ministério do Trabalho

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Ministério publica cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condição análoga à de escravo. Foram encontrados ao menos 40 trabalhadores em atividades que colocam em risco a dignidade e a saúde

      TRABALHO ESCRAVO  Sessenta e oito empregadores  estão na  LISTA que submeteram trabalhadores a condições análogas a de escravos, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, na quinta(23),   trazendo  os nomes de seis fazendas localizadas em Mato Grosso. O cadastro é resultado de fiscalizações realizadas  entre 2012 e 2015.

              Algumas fazendas do Nortão estão na lista que contam: João Fidelis Neto, Fazenda Boa Esperança, de Matupá;   J.M. Armazens Gerais, da Fazenda Colorado, de Sorriso; Clayton Grassato, Zona Rural, de Feliz Natal; Fazenda Colorado, de Sorriso; Pedro Gomes Filho, Fazenda União II, de Paranatinga; Terra Viva Carvão e Reflorestamento, Fazenda Alan, de Itanhangá; Luiz Alfredo F. de Abreu e  Fazenda Taiaçu, de Vila Rica. 

 Os fiscais do MTE identificaram nessas fazendas ao menos 40 “empregados” desenvolvendo atividades que colocam em risco a dignidade e a saúde, com exaustiva jornada e coação, e proibidas em lei, como na carvoaria, criação de gado, garimpo e cultivo de soja e cana. 

 Além de multa, o empregador terá o nome incluído no cadastro do MTE por dois anos, período para que as irregularidades sejam corrigidas, ou do contrário, os nomes, tanto do empregador como da fazenda, ficam em definitivo na lista.

VEJA LISTA COMPLETA