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    A Copel obteve autorização para iniciar o enchimento do reservatório da Usina Hidrelétrica ColÃder, instalada no Rio Teles Pires, em Nova Canaã do Norte (MT).
        Nos próximos dias, a Companhia vai operar as comportas do vertedouro de forma a represar parte da água que chega à barragem. O fechamento dos vãos não será completo, para que se mantenha um fluxo permanente de água rio abaixo.
        O processo de enchimento do lago artificial acontece de forma lenta e gradual e é monitorado de perto pelos técnicos da Copel. A expectativa é de que em aproximadamente quatro meses o reservatório atinja o nÃvel máximo previsto em projeto, ocupando uma área de 182,8 km², abrangendo áreas dos municÃpios de Cláudia, ColÃder, Itaúba e Nova Canaã do Norte.
       As obras civis do empreendimento, como a casa de força, a barragem e o vertedouro estão prontas. A montagem das unidades geradoras de energia – conjuntos de turbinas e geradores – e demais equipamentos necessários à operação da planta estão em andamento.
 Com o reservatório cheio, as obras concluÃdas e as licenças de operação emitida pela Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso (Sema-MT), a Usina poderá começar a gerar energia – o que está previsto para acontecer em abril de 2018.
 Cuidados ambientais
      Os projetos de proteção ambiental da Usina ColÃder tiveram inÃcio antes mesmo das obras e alguns deles devem ser intensificados durante o enchimento do reservatório.Â
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É o caso do resgate de fauna. Como a elevação do nÃvel da água é gradual, a maior parte dos animais consegue se deslocar para florestas próximas. No entanto, caso algum animal doente ou com dificuldade de locomoção permaneça na área a ser alagada, equipes especializadas ficam de prontidão com barcos para resgatar e encaminhar esses animais para os centros de triagem onde serão examinados por biólogos e veterinários. Os animais saudáveis resgatados são devolvidos à natureza seguindo procedimentos e critérios técnicos. O cuidado estende-se também aos peixes, que serão monitorados durante todo esse perÃodo.
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As equipes embarcadas também realizam durante o enchimento do reservatório o trabalho de resgate de flora. A proximidade com copas de árvores e remanescentes de vegetação facilita o trabalho de cota de mudas e sementes que serão usadas para reflorestar a área de preservação permanente (APP) – uma faixa de 100 metros de vegetação que será mantida de forma permanente pela Copel ao redor de toda a represa.
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Outro trabalho realizado nessa fase é o monitoramento da qualidade da água e da estabilidade das margens do Rio Teles Pires – equipes devem realizar inspeções periódicas, coletando material e enviando para análise. O resultado dos estudos é enviadoperiodicamente ao órgão ambiental.
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Segurança em primeiro lugar
Toda a área que será alagada e a APP já foram desapropriadas e desocupadas pela Copel. Os proprietários de terras foram indenizados e, especialmente nessa fase do enchimento, é proibido circular no local, pois há risco de acidentes.
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O mesmo cuidado deve ser tomado com as embarcações. A Copel alerta que é perigoso navegar próximo à barragem, tanto rio acima quanto rio abaixo, onde pode acontecer variação repentina no nÃvel da água.
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As usinas hidrelétricas têm áreas de segurança, onde só quem trabalha no local pode entrar. Placas instaladas nos acessos indicam essas áreas restritas. Também é proibido pescar no trecho de 200 metros acima e abaixo da barragem.
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BR 163
O reservatório da Usina ColÃder deve chegar a dois trechos da BR 163 (entre os quilômetros 922 e 924), em Itaúba, mas não haverá qualquer interferência no tráfego de veÃculos durante ou após o enchimento. A Copel já concluiu nesses locais obras de aterro e construção de bueiros que aumentam a capacidade de drenagem da água no local. O projeto foi executado com anuência da Superintendência Regional do Mato Grosso do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT-MT).
Da Assessoria







