
Peixes foram encontrados mortos no Rio Teles Pires em Sinop (MT) — Foto: Divulgação
No entanto, segundo a companhia de energia, o interrompimento está previsto. Amostras da água foram coletadas para análise.
Por Laércio Romão, TV Centro América/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/X/4/ssDTjkSICYwRmC2LVZUg/a9e5fb5a-e52f-4ddc-b958-9e7f1d41d477.jpg)
Nível do Rio Teles Pires está baixo — Foto: Divulgação
Equipes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) sobrevoaram nessa terça-feira (18) trecho do Rio Teles Pires onde peixes foram encontrados mortos, no final de semana.
Esse trabalho foi realizado a cerca de 40 km da barragem da Usina Hidrelrética Sinop, entre os municípios de Cláudia e Itaúba.
Os analistas da Sema verificaram as condições da água e monitoraram a existência de peixes mortos no leito do curso de água. Com o voo foi possível verificar os impactos ambientais, nível, coloração da água e a mortandade de peixes.
No final de semana vídeos foram feitos no Rio Teles Pires por pessoas que estavam na região.
A Companhia Energética Sinop, responsável pela usina, informou em nota que as mortes ocorreram porque neste período de seca o nível do reservatório baixou muito, atingindo quase o limite. Por isso, foi necessário interromper as atividades de unidades geradoras. Informou também que o procedimento é normal em usinas hidrelétricas e já está previsto no licenciamento ambiental.
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Nível da água está baixo — Foto: Divulgação
Já a secretaria estadual de meio ambiente informou em nota que uma equipe do órgão já fez coletas de amostras da água e dos peixes para investigar as mortes. Ainda não se sabe a dimensão exata do prejuízo ambiental, mas um caso similar já foi registrado em março deste ano, quando quase sete toneladas de peixes morreram.
Segundo levantamento do Ministério Público Estadual, o dano ambiental, na ocasião, foi superior a R$ 22 milhões.
Em 2019 a Secretaria de Meio Ambiente também realizou uma perícia e constatou, que na água não havia oxigênio suficiente para que os peixes sobrevivessem.








