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VEM PRA ARENA: Diversidade musical chama a atenção do público

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ANGÉLICA MORAES/Assessoria

                Cerca de 45 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, estiveram na Arena Pantanal neste sábado (19) prestigiando a segunda edição do Vem pra Arena, evento do Governo de Mato Grosso realizado pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). A diversidade de estilos musicais chamou a atenção do público. Os shows foram do musical infantil às toadas pantaneiras, passando pelo rock, pop, MPB e rap.

             A servidora pública Cristiane de Cassia Lima levou a filha Maria Luiza, de quatro anos, para assistir ao espetáculo infantil Frozen, da Tia Hanna. Encantada com os personagens, a pequena foi fantasiada de princesa para tirar fotos com os atores. “Acho importante incentivar e manter viva a imaginação dela, uma criança precisa disso”, observou a mãe.

 A segunda edição do Vem Pra Arena
Em seguida o palco foi ocupado pelo rap diferenciado do DJ Linha Dura, que mescla elementos da cultura regional, como siriri e rasqueado, à batida inconfundível do ritmo que surgiu na Jamaica, mas ganhou corpo e notoriedade nos Estados Unidos. “Essa diversidade cultural presente no palco é muito interessante. O rap consegue dialogar com vários públicos e foi uma boa oportunidade para isso acontecer”, disse Linha Dura. O publicitário Alexandre Cervi também aprovou a iniciativa de incluir o estilo musical na programação.

           Na opinião do cantor e compositor Guapo, que assistiu a todos os shows desta segunda edição do Vem pra Arena, a programação variada é uma forma de divulgar, para um público bastante diverso, os artistas do estado em todas as suas vertentes musicais.

   A segunda edição do Vem Pra Arena    “Os artistas precisam vivenciar eventos como este, que tem um outro formato, mais despojado e diversificado. Para nós é necessária essa experiência de se apresentar para grandes públicos, sair do espaço ao qual estamos acostumados e nos mostrar para grandes plateias”, observou a cantora Deize Águena que, juntamente com Juliane Grisólia e Rusivel de Jesus forma o Trio Brasilis, outra atração do evento.

              A proposta de inserir o samba e a música popular brasileira no repertório agradou a analista financeira Ana Lidia de Freitas Figueiredo. “É música de primeira qualidade. Além disso, não conhecia a Arena, então foi uma oportunidade para visitar o complexo esportivo”, disse.

              Um repertório brasileiro voltado para o universo pop foi contemplado no show da cantora Ana Rafaela. Além de algumas músicas do seu primeiro disco, Cantos, ela fez o público dançar ao som de hits conhecidos, de Lulu Santos a Pharell Williams. Igualmente dançante foi a apresentação da Banda Strauss. Há 24 anos na estrada os integrantes creditam a longevidade do grupo ao amor pelo rock’n’roll.

                Última atração da noite, o quarteto formado por Divino Arbués, João Ormond, Paulo Simões e Habel dy Anjos presenteou a plateia com uma lista de belas toadas que fazem parte do repertório do show Violas do Araguaia ao Pantanal. Para Ormond, a música não tem fronteira e independe do estilo para ser bela e agradável. “O repertório une o Araguaia ao Pantanal, ‘costura’ os dois estados que já foram um e resgata a cultura do velho Mato Grosso”, concluiu.