domingo, 30/06/2024
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Vereador é preso em MT por torturar e manter esposa em cárcere privado

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Da redação / Com Assessoria PJC/MT

O vereador por Ribeirão Cascalheira (882 km de Cuiabá) José Soares de Souza (MDB), de 49 anos, foi preso em flagrante nesta sexta-feira (21), pelos crimes de ameaça, violência psicológica e cárcere privado praticados contra a sua esposa.

As investigações iniciaram após a vítima de 42 anos procurar a Delegacia de Ribeirão Cascalheira relatando que o seu companheiro a vem agredindo e mantendo em cárcere privado, sendo proibida de sair de casa sozinha e de usar meios de comunicação.

A vítima relatou que os fatos ocorrem há algum tempo, porém não denunciou o marido antes por medo das constantes ameaças de morte que recebia dele.

Segundo informações, a vítima é agredida com pancadas na cabeça, xingamentos e constantes ameaças, e há seis meses o suspeito a mantém em cárcere privado, tendo instalado câmeras de segurança na residência para monitorá-la e colocando pessoas na rua para vigiá-la, caso saia de casa.

No dia 14 de junho, a vítima foi novamente agredida pelo suspeito, ocasião em que pediu ajuda para um familiar escondido, porém o marido acabou descobrindo e a torturou. Há diversos vídeos das agressões praticadas pelo suspeito contra a vítima.

Na quinta-feira (20), enquanto retornavam de uma reunião política, o suspeito novamente ameaçou a vítima por “ter dado atenção para outras pessoas”. As ameaças continuaram na sexta-feira (21), ocasião em que a vítima decidiu procurar a Polícia.

Diante das informações passadas pela vítima e da coleta de evidências, os policiais de Ribeirão Cascalheira realizaram diligências que resultaram na prisão em flagrante do vereador.

Ele foi conduzido à delegacia, onde foi interrogado e posteriormente autuado por violência doméstica, não sendo arbitrada fiança ao investigado, que posteriormente será colocado à disposição da Justiça.

O delegado Diogo Jobane explica que a imunidade parlamentar do investigado é restrita a atos, palavras e gestos no exercício da função legislativa. No entanto, no caso em questão, ele estava cometendo um crime comum, sujeito às mesmas penalidades que qualquer outra pessoa.

“Diante do crime de violência doméstica, os rigores da Lei Maria da Penha se aplicam integralmente, visando proteger as vítimas mais vulneráveis”, disse o delegado.

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