O Palmeiras, enfim, voltou a vencer. Antes da partida deste sábado (22), contra o Fortaleza, o Verdão vinha de sequência de um triunfo nos últimos oito jogos e jejum que já perdurava cinco partidas na Série A do Campeonato Brasileiro. Não mais: em pleno Allianz Parque, o time de Abel Ferreira derrotou o Leão do Pici por 3 a 1, em partida válida pela 16ª rodada da competição nacional de pontos corridos.
O Alviverde começou a partida melhor que o rival, abrindo o placar logo no início, com Richard Ríos. Os comandados do técnico português, entretanto, caíram de rendimento ao longo do confronto — o que permitiu o gol de empate de Lucero, no fim do primeiro tempo.
Em uma etapa final de pouquíssima inspiração ofensiva, o Palmeiras contou com gols de Breno Lopes e Raphael Veiga — que findou incômodo jejum de 12 embates sem marcar —, além de ótima atuação do goleiro Weverton, para derrotar o Fortaleza por 3 a 1.
Com o resultado, a equipe palestrina alcança a marca de 28 pontos na disputa, reassumindo — ainda que provisoriamente — a vice-liderança da tabela de classificação. Por outro lado, o Leão do Pici estaciona nos 23 pontos, com campanha de seis vitórias, cinco empates e cinco derrotas.
As duas equipes voltam a campo na próxima semana, novamente pelo Brasileirão. O Palmeiras visita o América-MG no Independência, às 16h (de Brasília) do domingo. Já o Fortaleza recebe o Bragantino no Castelão um dia antes, às 18h30.
A partida no Alianz Parque começou a todo vapor. Aos 3, Pochettino tentou surpreender Weverton de longe e enfiou uma bomba rasteira, defendida pelo goleiro do Verdão. Quatro minutos depois, também em um chute de fora da área, Richard Ríos abriu o placar: o colombiano do Palmeiras com desvio de Titi no meio do caminho para desbancar João Ricardo e inaugurar o marcador.
Na primeira metade da etapa inicial, o Alviverde foi com tudo para cima do Fortaleza. Aos 17, Rony cabeceou bola com perigo, que passou por cima da meta adversária. Pouco depois, foi a vez de Raphael Veiga assustar em cobrança de falta — que tirou tinta da trave.
Só que, aos poucos, a equipe de Juan Pablo Vojvoda passou a gostar da partida. Principalmente em bolas longas, direcionadas a Yago Pikachu, o time visitante começou a assustar: aos 31, Weverton fez incrível defesa, à queima-roupa, em rebote aproveitado por Lucero; o próprio atacante, no minuto seguinte, anotou tento — anulado, entretanto, por toque de mão.
Aos 44, porém, não teve jeito. Lucero tentou dar o chapéu em Marcos Rocha que, dentro da área, pulou para fazer o bloqueio com o braço aberto. Depois da revisão do VAR, Rafael Rodrigo Klein assinalou a penalidade máxima — na cobrança, o próprio camisa 9 converteu: 1 a 1.
Praticamente no último lance do primeiro tempo, o Leão do Pici teve chance de ouro de assumir a dianteira. Lucero recebeu bela bola em profundidade e ficou cara a cara com Weverton. Ao invés de chutar, o centroavante preferiu servir Pikachu, que corria ao lado — mas o passe saiu errado.
No segundo tempo, a partida baixou de temperatura. Abel Ferreira tirou Marcos Rocha e Jhon Jhon no intervalo para as entradas de Mayke e Gabriel Menino, respectivamente, mas as mudanças não surtiram efeito — tanto Palmeiras quanto Fortaleza não conseguiram criar chances relevantes de gol no início do período.
Aos 21 minutos, o time visitante quase alcançou a virada. Pikachu recebeu em profundidade e a bola acabou sobrando para Marinho. Cara a cara com Weverton, o ex-atacante do Santos chutou de bico, rasteiro, e o arqueiro alviverde conseguiu espalmar para o lado.
Pouco depois, Lucero lançou Calebe com bola enfiada e o camisa 27, de frente para Weverton, não conseguiu driblar o goleiro do Palmeiras da jogada. O Verdão, por sinal, não mostrou-se capaz de ameaçar a equipe visitante e assistiu o Fortaleza criar as melhores chances da etapa.
Aos 30, porém, o time da casa ‘achou’ o gol. Luis Guilherme serviu Mayke, que encontrou Raphael Veiga pelo meio. O camisa 23 bateu com categoria, sem chances para João Ricardo: 2 a 1.
Ainda deu tempo de Breno Lopes infernizar a zaga adversária e acumular boas oportunidades de deixar o seu. O grito de gol do camisa 19 saiu do peito aos 50, quando Luis Guilherme — que também fez ótima partida — serviu o atacante sozinho, dentro da área, para anotar o tento derradeiro.
Gazeta Esportiva (foto: Cesar Greco/assessoria)