quinta-feira, 21/11/2024
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Cafeína pode diminuir gordura corporal e chances de diabete

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Estudo analisou relação entre níveis de cafeína no sangue, IMC e risco de diabete

Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Gabriel Sérvio 

(Imagem: Vitória Gomez via DALL-E/Olhar Digital)

Se você é fã de uma xícara de café pela manhã ou pela tarde, pode ter menos chances de desenvolver gordura corporal elevada e, consequentemente, diabete. Pelo menos é o que mostra uma nova pesquisa conduzida por três universidades europeias.

O estudo traçou a relação entre a cafeína, o Índice de Massa Corpórea (IMC) e o risco de diabete tipo 2, e descobriu que a substância pode ajudar a reduzir os níveis de gordura corporal.Play Video

Qual a relação da cafeína, gordura e diabete?

É isso que o estudo do Instituto Karolinska, na Suécia, da Universidade de Bristol e do Imperial College London, do Reino Unido, quiseram responder.

Veja como eles pesquisaram essa relação:

  • Eles estudaram dados de quase 10 mil pessoas coletados por bancos genéticos pré-existentes e focaram em pessoas que têm variações de genes específicos conhecidos pela velocidade que decompõem a cafeína.
  • Alguns desses genes foram o CYP1A2 e o AHR, que tendem decompor a substância mais lentamente. Isso permite que ela fique no sangue por mais tempo. Pessoas com ele tendem a beber menos cafeína no geral.
  • Então, eles usaram uma abordagem chamada randomização mendeliana para determinar as prováveis relações entre as variações dos genes, fatores de estilo de vida, massa e gordura corporal, risco de diabete e consumo de cafeína.
Grãos de café
Imagem: Ilja Generalov/Shutterstock

O que eles descobriram

Os pesquisadores escreveram que concentrações mais altas de cafeína no sangue, geneticamente previstas, foram associadas a um IMC, gordura corporal e risco de diabete tipo 2 mais baixo: “Estima-se que aproximadamente metade do efeito da cafeína no risco de diabete tipo 2 seja mediado pela redução do IMC”, disseram no artigo, publicado em março de 2023.

Eles acreditam que isso tem a ver com o poder da cafeína de aumentar a produção de calor e a oxidação da gordura (a transformação da gordura em energia). Ambas desempenham um papel no metabolismo.

Ainda, não foram encontradas ligações significativas entre os níveis de cafeína no sangue com doenças cardiovasculares.

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