Por CLÊNIA GORETH /MPE
Além de ações diretas, como a verificação dos contratos de prestação de serviços firmados entre a entidade e o idosos, foi recomendado aos promotores de Justiça que realizem um trabalho conjunto com a Vigilância Sanitária, Conselho Municipal do Idoso e demais órgãos que integram a Rede de Proteção para monitoramento das atividades desenvolvidas nessas entidades.
“Particularmente, creio que a presença do Ministério Público nas instituições onde estão essas pessoas, dedicando uma tarde ou manhã de atendimento exclusivo a elas, é muito importante. Despiciendo ressaltar, também, a pertinência do debate da temática com a comunidade em audiência pública; a discussão setorizada com os Poderes Legislativo e Executivo; igreja; comércio e imprensaâ€, ressaltou o procurador de Justiça.
Como justificativa para a mobilização nacional, os membros do Ministério Público que integram a Comissão Permanente de Defesa da Pessoa com Deficiência e Idosa destacaram o desafio para implementação de inúmeros direitos dos idosos institucionalizados de forma a garantir a qualidade dos serviços prestados. Enfatizaram, ainda, a necessidade de se promover ações para internalização social de que a institucionalização é uma opção da pessoa idosa, em meio à outras possibilidades de habitação, desde que sempre de forma digna.