Japão apresenta “cadeira do abraço†para combater solidão
Combater a solidão e encontrar um abraço amigo será mais fácil a partir de agora graças à “cadeira da tranquilidadeâ€, um assento especialmente desenhado para “dar abraçosâ€, obra da companhia japonesa UniCare.
Com base nos estudos publicados pelo professor Hidetada Sasaki, a companhia japonesa desenvolveu este móvel, exibido esta semana junto a mais de 20 mil produtos na Feira Internacional de Reabilitação e Assistência no Lar de Tóquio.
A cadeira, que tem como principal atrativo um punho em tamanho real composta principalmente de algodão, que abraça seus usuários com a ajuda de um velcro ajustável nas mãos, é vendida no site da empresa por 49.680 ienes (cerca de R$ 1.125), e foi pensada para dar segurança aos mais velhos e pessoas que vivem sozinhas.
O punho se parece aos de “uma mãe†e seus abraços fazem os mais velhos lembrarem o que se sentiam ao receber seu “afetuoso abraçoâ€, algo que, com o passar do tempo, “tende a ser esquecidoâ€, disse à Agência Efe um representante de Unicare na feira. O produto conta com uma versão para cadeira de rodas (que não vem incluÃda), que custa 41.040 ienes (R$ 929).
Está cientificamente provado que dar e receber abraços ajuda o corpo a produzir oxitocina, um hormônio natural relacionado a conduta sexual, a felicidade e o sentimento mãe-filho, que acalma o sistema nervoso e estimula as emoções positivas.
A Unicare apresentou a “cadeira da tranquilidade†junto a um ensaio clÃnico que sustenta que a maioria dos pacientes que testaram o assento durante um tempo prolongado, experimentou uma redução da ansiedade, do medo e da ira.
O Japão, com um quarto da população com mais de 65 anos, conta com uma ampla gama de produtos especialmente pensados para satisfazer as necessidades da terceira idade e facilitar o dia a dia dessas pessoas. Robôs para a limpeza doméstica, “animais de estimação†terapêuticos capazes de interagir com seu dono ou roupas robóticas para melhorar a mobilidade são alguns dos principais produtos para a terceira idade japonesa.
EFE