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CPI DOS FRIGORÍFICOS: Diário Oficial publica ato de criação na AL/MT

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Os trabalhos da CPI devem se concentrar em ouvir pecuaristas, representantes de frigoríficos, membros do governo ligados a pecuária e finanças

FLÁVIO GARCIA/ Secretaria de Comunicação

Fachada ALMT (Foto: Fablicio Rodrigues/ALMT)

O Diário Oficial de Mato Grosso publicou na terça-feira(08), os atos de instituição e de composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI dos Frigoríficos) que vai apurar a possível formação de cartel das empresas do abate bovino em Mato Grosso, além do atendimento das obrigações impostas nos termos de compromisso firmados entre o poder público e os empresários para a concessão de financiamentos e incentivos fiscais. A CPI foi instituída pela Mesa Diretora da Casa de Leis pelo ato nº 005/16.

             Também na edição da terça-feira (08), a presidência da Assembleia Legislativa publicou o ato 007/16, com os deputados que farão parte da CPI dos Frigoríficos. Como membros titulares estão os deputados Ondanir Bortolini (PR) – o Nininho, José Domingos Fraga Filho (PSD), Pedro Satélite (PSD), Wagner Ramos (PR) e Eduardo Botelho (PSB), como membros suplentes, Oscar Bezerra (PSB), Zeca Viana (PDT), Baiano Filho (PMDB), Wancley Carvalho (PV) e Wilson Santos (PSDB).

A Assembleia Legislativa do Estado tem acompanhado com preocupação a crise vivida no setor por conta da queda da arroba do boi, que é paga aos produtores pelos frigoríficos.

“A CPI ocorre como uma forma de proteger o nosso rebanho e a nossa economia”, diz o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Nininho.

Segundo ele, “a desvalorização da carne mato-grossense é um reflexo de uma atividade ilícita chamada monopólio. Com o fechamento de 20 plantas frigoríficas, fica quase impossível para o produtor ter competitividade na hora de vender o seu boi. Hoje, o valor da arroba está inferior em mais de 15% se comparado a outros estados, como São Paulo, por exemplo”.

Os trabalhos da CPI devem se concentrar em ouvir pecuaristas, representantes de frigoríficos, membros do governo ligados à pecuária e finanças.

“A concessão de incentivos fiscais é uma questão que precisa ser revista, pois os frigoríficos recebem o benefício e, em troca, tem fechado plantas frigoríficas, causando desemprego e praticando preços na arroba do boi inaceitáveis”, disse o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa.

O foco principal da CPI dos Frigoríficos será a normatização e fiscalização do segmento. “Queremos um equilíbrio que fique bom para os produtores, frigoríficos e sociedade em geral, empregando mais pais de família e não causando desemprego como vem ocorrendo no estado”, pontuou Nininho.

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