Após um mês do inÃcio do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) na BR-163/MT, 4.828 ocorrências foram registradas. Panes mecânicas em veÃculos e retirada de objetos da pista foram as que tiveram maior incidência. Os acidentes somaram 288, dos quais 114 com vÃtima. Os trabalhos iniciados em 20/9 incluem socorro médico e mecânico, inspeção de tráfego, caminhões pipa e de apreensão de animais, monitoramento de pista e bases instaladas a cada 47 quilômetros.
          Conforme previsão em contrato firmado com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os serviços operacionais fazem parte dos trabalhos da concessionária Rota do Oeste, responsável pelo trecho. A empresa também cuida da duplicação de 450 quilômetros nos trechos entre a divisa com Mato Grosso do Sul e Rondonópolis, do contorno de Cuiabá e entre Diamantino, na região do Posto Gil, e Sinop. As obras no segmento compreendido entre Rondonópolis e Posto Gil são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), mas os serviços de atendimento da concessionária também são realizados nesse trecho.
Serviços oferecidos – São 18 guinchos leves, oito guinchos pesados, 13 ambulâncias de resgate, cinco UTIs móveis, 19 veÃculos de inspeção, cinco caminhões-pipa, cinco veÃculos de apreensão de animais, 18 bases de atendimento e um Centro de Controle Operacional.
Cerca de 500 pessoas trabalham nas operações da rodovia. Os atendimentos são realizados a partir do Centro Controle Operacional, localizado em Cuiabá/MT, responsável por fazer a gestão dos recursos para o atendimento ao usuário. A solicitação do serviço pode feito pelo próprio usuário por meio do telefone 0800 065 0163.Â
Concessão – Com 850,9 quilômetros de extensão, a BR-163/MT foi concedida para iniciativa privada com o objetivo de exploração da infraestrutura, em 20 de março de 2014, pelo perÃodo de 30 anos. A licitação fez parte da 3ª etapa do programa de concessões rodoviárias.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), criada em 2001, regula e fiscaliza a exploração de infraestrutura e prestação de serviços de transporte terrestre, inclusive contratos já celebrados antes da sua criação, resguardando os direitos das partes e o equilÃbrio econômico-financeiro dos respectivos acordos.
Fonte: ANTT, com informações da concessionária Rota do Oeste.