Koran Remaja IndonesiaBerita Koran IndonesiaBerita Digital 24Majalah News IndonesiaRadar JawaPusat Majalah DigitalRadio Suara MedanRadio Suara MedanSlot DanaBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelYumetotoYumetotoYumetotoYumetotoYumetotoYumetotoSlot GacorYumetotoSlot DanaSlot DanaSlot DanaBuntogelBuntogelYumetotoYumetotoToto TogelToto TogelToto TogelBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelEdatotoEdatotoEdatotoEdatotoEdatotoEdatoto
Direita e esquerda - Folha de Colider
segunda-feira, 25/11/2024
Banner animado
InícioGeralOpiniãoDireita e esquerda

Direita e esquerda

Banner animado

     

   Gregorio Vivanco Lopes

        Do ponto de vista ideológico e político, os termos “direita” e “esquerda” apareceram durante a Revolução Francesa de 1789, quando os membros da Assembleia Nacional se dividiam em partidários da religião, do rei e da ordem, sentados à direita do presidente, e os partidários da revolução igualitária e do ateísmo à sua esquerda.

             Um deputado, o Barão de Gauville, explicou: “Nós começamos a nos reconhecer uns aos outros: aqueles que eram leais à religião e ao rei ficaram sentados à direita, de modo a evitar os gritos, as imprecações e indecências que tinham rédea livre no lado oposto.”

                 Ao longo das décadas os termos “direita” e “esquerda” foram se adaptando para designar as metamorfoses sofridas pelas novas orientações religiosas, ideológicas, sociais e políticas que vieram se explicitando. Mas sempre conservando na raiz sua ligação com a origem dos termos. 

Século XIX: Monarquia x República

               Durante o século XIX, a “direita” designava sobretudo os monarquistas, que tinham por evidente a ligação entre monarquia e catolicismo, e que alcançaram enorme influência e apoio popular, chegando quase a galgar o poder. O grande golpe contra essa corrente foi dado pelo Papa Leão XIII, que instituiu a política do chamado “Ralliement” (reconciliação), pela qual os católicos ficavam livres para apoiar a República maçônica e igualitária da época, expressão política e ideológica da “esquerda”.

Século XX: TFP e “esquerda católica”

               No século XX, os herdeiros mais autênticos da Revolução foram os comunistas, que passaram a ser designados como “extrema-esquerda”, enquanto seus homólogos socialistas, distribuídos em diferentes gamas de densidade ideológica, representavam diversos graus de “esquerdismo”, desde os socialdemocratas até os anarquistas.

                    A “direita” anticomunista exprimiu toda a sua autenticidade no movimento Tradição, Família e Propriedade (TFP), fundado por Plinio Corrêa de Oliveira. Diluições do “direitismo” foram representadas pelas várias formas da corrente conservadora, como também da pró-capitalista, sendo presentes ainda no panorama os remanescentes da posição monarquista.

Um fenômeno novo nos arraiais da “esquerda”, ao menos enquanto força de influência, foi a chamada “esquerda católica”, que trabalhou em favor da Revolução com muito mais garra, inteligência e poder do que os comunistas e socialistas de todos os matizes. Através de suas várias facetas – como as Comunidades Eclesiais de Base e a Teologia da Libertação – e gozando de altos apoios na esfera eclesiástica, a “esquerda católica” não só dispensou proteção aos guerrilheiros e terroristas, mas tinha potencial para derrocar as instituições em vários países da América Latina, com vistas depois a influenciar a Europa e a Ásia. Não fossem as contínuas denúncias e a oposição inteligente que lhe fez a TFP, a história das Américas hoje seria outra.

Assim, embora a “esquerda” tivesse provocado grandes e fundas devastações na religião, na sociedade e na política durante o século XX, entretanto não conseguiu alcançar seu objetivo maior, que era a imposição, como fato consumado, de sua ideologia antinatural e anticristã aos povos e às nações. As resistências foram grandes e o principal fator de penetração com que ela contava – a “esquerda católica” – chegou ao fim do milênio muito avariada em seu prestígio e sua influência.

Albores do século XXI: o ecologismo

Com isso adentramos o século XXI. Por necessidade de sobrevivência, mas também para dar um passo adiante nas sendas da Revolução, a “esquerda” se metamorfoseou em ecologismo. Tal metamorfose trouxe uma dupla vantagem para as hostes revolucionárias. Primeiramente, ela se apresentava aos olhos dos povos como nada tendo a ver com o comunismo e o socialismo, já muito desgastados. A Revolução, na sua fase ecologista, deixou cair sua pele vermelha e revestiu-se de uma verde. De outro lado – esta é a segunda vantagem – manteve desapercebidamente em seu bojo todas as teses da esquerda mais radical, como sejam, resumindo, de um lado o igualitarismo social e religioso, e de outro o miserabilismo anticapitalista. A própria “esquerda católica” revestiu-se de verde, passando a usar uma roupagem de catolicismo ecológico.

Hoje, os seguidores fiéis de Plinio Corrêa de Oliveira se espraiam por numerosos países do mundo, em diversas associações coirmãs, com uma atuação e uma repercussão impressionantes. No Brasil, eles estão representados no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.

Importa ainda notar que a “esquerda”, mesmo tendo perdido muito de seu elã e de sua influência junto ao público, entretanto conseguiu galgar elevados postos, tanto no plano religioso quanto no temporal, o que significa um trunfo não pequeno.

Ainda estamos nos albores do século XXI. Como prosseguirá essa batalha? Não sabemos. Mas o certo é que o almejado cumprimento das profecias de Fátima pode mudar todas as regras do jogo.

Outro capítulo ainda haveria para tratar, importantíssimo e mesmo fundamental: o papel do “centro” nessa batalha. Mas isso nos levaria longe demais.

Cristo sentado à direita do Pai

Uma observação final se impõe. Pode-se afirmar que a guerra “direita” x “esquerda” interessa ao Céu? Sobre esse ponto, de capital importância, haveria muito a dizer. Como, porém, o espaço que me é destinado vai chegando ao fim, limito-me a reproduzir um testemunho do conhecido e conceituado teólogo dominicano francês Reginald Garrigou-Lagrange (1877-1964). Ei-lo:

“Pessoalmente, sou um homem de direita, e não vejo por que o haveria de esconder. Creio que muitos daqueles que se servem da fórmula citada, fazem uso dela porque abandonam a direita para se inclinar à esquerda, e querendo evitar um excesso, caem no excesso contrário, como aconteceu em França nos últimos anos. Creio, também, que é preciso não confundir a verdadeira direita com as falsas direitas, que defendem uma ordem falsa e não a verdadeira. Mas a direita verdadeira, que defende a ordem fundada sobre a justiça, parece ser um reflexo do que a Escritura chama a direita de Deus, quando diz que Cristo está sentado à direita do seu Pai e que os eleitos estarão à direita do Altíssimo.

PLINIO CORREA DE OLIVEIRA

 (*) Gregorio Vivanco Lopes é advogado e colaborador da ABIM

ARTIGOS RELACIONADOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!
- Anúncio -
Banner animado

MAIS LIDAS

Comentários Recentes

Koran Remaja IndonesiaBerita Koran IndonesiaBerita Digital 24Majalah News IndonesiaRadar JawaPusat Majalah DigitalRadio Suara MedanRadio Suara MedanSlot DanaBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelYumetotoYumetotoYumetotoYumetotoYumetotoYumetotoSlot GacorYumetotoSlot DanaSlot DanaSlot DanaBuntogelBuntogelYumetotoYumetotoToto TogelToto TogelToto TogelBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelBuntogelEdatotoEdatotoEdatotoEdatotoEdatotoEdatoto