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 Agora é preciso libertar a Madeira das amarras das polÃticas de direita. É urgente a alternativa ao desastre”, afirmou Edgar Silva na abertura do IX congresso regional dos comunistas madeirense que decorre este fim de semana no Funchal e conta com a presença do secretário-geral do partido, Jerónimo Sousa.
“Lá e cá, é a mesma camarilha. Lá e cá, os agiotas e a mesma agiotagem. Lá e cá, a corja da destruição”, sustentou Edgar Silva, acrescentando que é necessário “recusar o rumo de morte que o PSD e o CDS-PP estão a impor ao paÃs e á região”.
Segundo o lÃder comunista insular, o partido na Madeira tem três grandes desafios polÃticos: travar o PAEF e renegociar a dÃvida regional, impedir o ciclo de desperdÃcio dos dinheiros europeus que a região vai receber até 2020 e forçar a queda do regime jardinista, viabilizando uma alternativa polÃtica.
Sobre a questão dos fundos comunitários, referiu que esta região vai receber 844 milhões de euros da União Europeia, realçando que, depois de décadas de “abundância de fundos estruturais, a Madeira tornou-se menos coesa e competitiva, mais desigual e pobre”.
No seu entender, este dinheiro do ‘Programa Madeira@2020″ deve servir para “ajudar a inverter o atual rumo ao desastre” e não pode estar ao “serviço dos senhorios que impõem a ofensiva de afundamento e destruição em curso”.
No que diz respeito a forçar a queda do regime jardinista, Edgar Silva alertou para o que classificou de “ilusória primavera do Jardinismo”, argumentando que “não basta afastar Alberto João Jardim do governo para que os problemas da região se resolvam”.
“A questão determinante é a de romper definitivamente com o jardinismo, com ou sem Jardim”, disse, destacando ser imprescindÃvel impedir na região que lhe suceda uma “governação ditada por uma nova teia clientelar e orientada para assegurar o rumo de exploração e empobrecimento conhecido nos últimos 38 anos”.
Edgar Silva mencionou ainda que o partido tem sido “testado em diferentes momentos e acontecimentos”, que tem conseguido vencer, tendo presentemente 647 militantes, mais 120 que em 2010.
O também deputado único no parlamento madeirense observou que o PCP é o partido com maior número de iniciativas aprovadas na Assembleia Legislativa da Madeira.
O congresso regional dos comunistas madeirenses decorre até domingo subordinado ao tema “PCP mais forte” e conta com a inscrição de 150 delegados. noticiasaominuto.com
Postada por JL Pindado Verdugo