As autoridades já terão uma “ideia concreta” da origem do surto de Legionella, que já custou a vida a cinco pessoas, além de ter causado 278 casos de infeção já registados. A empresa Adubos de Portugal, com sede em Alverca, estará já sob uma inspeção extraordinária. Uma eventual multa poderá chegar aos 2,5 milhões, adianta o Diário Econômico.

                  O número foi adiantado ao Diário Econômico por Nuno Sequeira, da direção da Quercus, que realçou ainda que as mortes causadas pela bactéria poderiam ainda resultar em novos processos em tribunal. Mas atenção: a possibilidade de o caso poder dar prisão não está colocada de parte.

                    As contraordenações podem ascender até aos 2,5 milhões de euros. Mas caso se comprove que a empresa suspeita incorreu em crime de poluição, a administração arrisca penas que podem ir de um a oito anos. No caso de negligência comprovada, a pena prevista é de cinco anos. Caso seja crime de poluição atmosférica, a pena é um pouco menos severa: três anos de prisão.

                      Recorde-se que, o surto de Legionella tem tido incidência em três freguesias de Vila Franca de Xira. Trata-se de um dos maiores surtos da bactéria jamais registados, que já é notícia em órgãos de comunicação internacionais, além de já ter sido assunto em Bruxelas e levado a Organização Mundial de Saúde a classificar o caso como “emergência de saúde pública”.

Poatada por JL Pindado Verdugo