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Dóris afirma que as mulheres estão cada vez mais integradas às decisões da sociedade

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Sérgio Ober – Da Assessor de Imprensa

              A história mostra que durante os séculos o papel social da mulher era restrito basicamente às funções de mãe, esposa e dona de casa. Com a Revolução Industrial, no século 19, esse contexto começou a mudar. Elas passaram a exercer atividade fora de casa, embora recebendo valores inferiores em relação aos homens.

              A vereadora Dóris Sguizardi (DEM), de Colíder, avalia que, nos dias atuais, essa realidade mudou bastante. Mesmo assim, a maioria das mulheres ainda recebe salário menor e possui pouca representação nas decisões sociais, empresariais e políticas. Inclusive, as brasileiras. As mulheres representam 52% do eleitorado do País. As vereadoras são apenas 14% nas câmaras e as prefeitas só comandam 12% dos municípios. Na Câmara Federal, somente 55 dos 513 deputados são mulheres (10,7%). Dos 81 senadores, 12 são mulheres (14,8%).

“Mesmo assim, percebo que as mulheres não estão decepcionando. Elas estão conduzindo seus destinos com coragem, com transparência, decisões firmes e colocando suas ideias com postura. Eu não gosto de separar homens e mulheres. Deve haver um entrelaçamento e um trabalho conjunto entre mulheres e homens. Eu acredito que ao lado de um grande homem sempre tem uma grande mulher. Não atrás. Quando a gente anda lado a lado, as coisas fluem”, ressalta.

A vereadora diz que em Colíder os grandes avanços sociais e econômicos acontecem com a participação feminina. “E eu me sinto honrada de fazer parte desta grande transformação em nosso município. Todas as mulheres colidenses estão de parabéns. E a gente vai provando no dia a dia que possível, sim, a mulher estar cada vez mais presente e integrada às decisões que que regem a nossa cidade”.

Dóris lembra que a independência econômica da mulher e o acesso à informação também contribuem para a conquista de espaços em todos os setores da sociedade. “Isso faz com que elas estejam mais preparadas para defender seus direitos e evitar que sejam vítimas de qualquer tipo de violência. O machismo ainda existe. Éramos submissas ao homem até pouco tempo atrás. Nós somos o sexo frágil, mas nós temos um lado muito forte também”, pontua.

LEI MARIA DA PENHA

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é impossível não lembrar da história da cearense Maria da Penha, mãe de três filhas, que levou um tiro nas costas enquanto dormia, em maio de 1983. O disparo, efetuado por seu então marido, Marco Antonio Heredia Viveros, colocou-a em uma cadeira de rodas.

Paraplégica, vítima de anos de violência doméstica (física e psicológica), lutou por quase duas décadas para ver seu agressor punido -16 meses em regime fechado. Antes disso, Heredia Viveros havia sido condenado em dois julgamentos, mas acabou em liberdade graças a recursos impetrados por sua defesa.

A determinação de ver seu algoz pagar pelos crimes na Justiça fizeram, com o apoio do Cladem (Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher) e do Cejil (Centro pela Justiça e o Direito Internacional), o Brasil ser denunciado na OEA (Organização dos Estados Americanos) por sua tolerância e omissão nos casos de violência contra a mulher.

Condenado, o país foi obrigado a cumprir recomendações e alterar sua legislação para a prevenção e a proteção da mulher em situação de violência doméstica, com a punição do agressor.

Com isso, em 7 de agosto de 2006, a lei nº 11.340, conhecida também como Lei Maria da Penha, foi sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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