
Assessoria/Lázaro Nunes Assessoria
         A   longa espera   para a definição da situação do repasse( quatro meses), causou sérios problemas à  entidade,  sofrendo sua diretoria grande pressão por parte de servidores que estão com seus salários atrasados. Além disso, sofreu a GM no decorrer desse tempo uma grande desestabilização, com suas atividades paralisadas desde meado do mês de  janeiro/17, sofrendo cobrança também por parte de pais de alunos que vinham temendo pelo fechamento do Centro. Mas mostrando solidariedade a entidade,  várias foram as ações sensibilizadoras de muitas pessoas: diretores, vereadores, secretários, parceiros, imprensa, manifesto por parte de servidores,  enfim, um grande movimentação houve da parte da famÃlia GM no sentido de agilizar o repasse visando a solução do  problema.
            Ocorre que,  depois do projeto do convênio aprovado na Câmara, o mesmo foi barrado  na Prefeitura por parte do setor jurÃdico, na argumentação de  que, segundo o Termo de Ajuste de Conduta(TAC) com o Ministério Público,  o recurso a ser repassado pela Prefeitura não podia ser usado para pagamento de servidores da entidade conforme o plano de trabalho apresentado,  fato esse que deixou a diretoria CFM desnorteada, uma vez que sempre dependeu  desse recurso para manutenção da GM.
            Em sua fala  o prefeito Noboro disse que tem procurado fazer sua administração  focado na legalidade das leis,  primando pela honestidade, principalmente zelando pela coisa pública, pelo seu nome e daqueles que estão ao seu lado.  Explicou ele  que,  o TAC diz  que a prefeitura não pode prover  entidades com funcionários, e a assessoria jurÃdica do municÃpio  entendeu que havia necessidade de mudança no plano da GM para que a lei não fosse contrariada e problemas pudesse vir a surgir para ele, Noboru, sendo que no caso de uma multa recairia em cima do prefeito, e não da prefeitura. Â
                      Assim depois de  diálogos com a assessoria no sentido de buscar uma solução para a questão, reunindo-se  nesse sentido também  com a  promotoria,  considerando  a necessidade da Guarda Mirim empregar o  recurso na manutenção do Centro, Noboro disse que chegou  no entendimento  de que 50% do repasse fosse utilizado para o pagamento de funcionários.
          O presidente Assis já bastante angustiado para saldar débitos com servidores da entidade,  acatou o proposto pelo prefeito, mesmo ciente da  necessidade de alteração no plano de trabalho GM, que irá exigir uma nova forma de gerir a entidade. Â
          “Vamos primeiramente colocar a folha de pagamentos em dia, daà vamos  buscar outros meios que possam contribuir para a  entrada de outros recursos garantindo o funcionamento da Guarda Mirim. E infelizmente fazer demissão  de funcionários para adequar a realidade atual  e trabalharmos  visando a independência da entidadeâ€, disse Assis.
            O  vice-presidente Odair André(Rincon), lamentando  a demora para o desenrolar da situação, disse que será necessário algumas mudanças para o bom andamento do Centro de Formação Mirim.
             A tesoureira Margarida Gaona  disse que   o delongar do tempo para a solução da questão do repasse do Convênio Prefeitura/Guarda Mirim foi independente da vontade da Diretoria GM,  mas  está ciente de que ela assim como o presidente Assis, enfim, a diretoria não cruzou os braços diante a situação.
            “No agilizar do processo para a liberação do recurso o  que estava dentro das nossas  possibilidades como diretores,  foi feito, mas infelizmente nem tudo está no nosso controle. O importante é que o impasse foi resolvido e podemos assumir com o compromisso com os trabalhadoresâ€, daà buscar novos projetos para preencher essa lacuna advinda com o novo plano acordado, salientou.
Da Coordenação de Imprensa  CFM








