“Disparavam para o ar para nos assustar. Levavam quem lhes apetecia levar, à força. Estávamos sempre a chorar. QuerÃamos suicidar-nos mas não tÃnhamos forma de o fazerâ€, recorda.
As mulheres eram violadas e os homens yazidis eram obrigados a rezar a Alá cinco vezes por dia para garantir a sobrevivência das escravas sexuais do Estado Islâmico.
“Chorámos muito, de mãos dadas. Perguntámos aos combatentes do Estado Islâmico porque estavam a fazer aquilo. Mas só nos responderam à pauladaâ€, conta.
Outra jovem, ‘Kharma’, também relatou os abusos a que foi submetida, mas acabou por ser resgatada pela famÃlia que pagou três mil dólares (2,45 mil euros) pela sua liberdade.
A BBC estima que pelo menos 3.500 mulheres e meninas yazidi passem este Natal nas mãos dos terroristas, como escravas sexuais.
Postada por JL Pindado Verdugo