Já faz muito tempo que o  Hospital Regional de ColÃder vem sofrendo com os mais diversos tipos de carências, especialmente os salários atrasados de médicos e demais prestadores de serviços daquela instituição de saúde.
                         Com os últimos três meses de salários sem receber, em dezembro houve ameaça de paralisação geral nos atendimentos por parte dos profissionais, movimento esse que  foi suspenso após a Secretaria Estadual de Saúde (SES/MT) garantir que ainda naquele mês iniciaria os devidos pagamentos, mas  o firmado não foi cumprido, e muitos profissionais estão pagando para trabalhar.
                      O Pediatra e intensivista neonatal, Antônio Batista Queiroz, afirma que 80% dos profissionais que atuam na unidade não residem em ColÃder e estão arcando com os custos para trabalhar. Ele, por exemplo, mora em Cuiabá, mas se desloca até o municÃpio para atender os pacientes. Ainda
em relação à situação vivenciada pelos profissionais, o especialista afirma que se os valores não forem pagos, é possÃvel que até os pacientes fiquem sem alimentação.
                Atualmente, apenas os serviços de urgência e emergência estão sendo realizados na unidade de saúde. “Já há recursos que estão em faltaâ€, ressaltou.
               Segundo Queiroz, o Hospital Regional de ColÃder é responsável por atender cerca de 150 mil pessoas. Os pacientes que utilizam a unidade são do próprio municÃpio, como também de cidades vizinhas, como Marcelândia, Nova Canaã do Norte, Nova Santa Helena, Cláudia, Terra Nova do Norte, entre outras.
                  Há casos de pessoas residentes no estado do Pará que também buscam auxÃlio no hospital. Em relação à saúde pública, o profissional destaca que é preciso uma mudança geral. “A área da saúde parece ser prioridade apenas em época de campanha polÃtica. Passado esse perÃodo, o serviço fica em segundo plano.
                              A área da saúde pública está sucateada. Espero
que o próximo governo melhore isso e que os pagamentos atrasados sejam quitados até a primeira quinzena de janeiroâ€.
Assim como outras unidades de saúde, o Hospital Regional de ColÃder chegou a ser administrado por uma     Organização Social de Saúde (OSS).
                 A unidade de saúde, entre o perÃodo de janeiro a abril de 2012, ficou sob administração do Instituto Social Fibra, que também era responsável pelo Hospital Regional de Alta Floresta.
OUTRO LADO
                        Até o fechamento da edição, nesta quarta-feira (31 de dezembro), a assessoria de imprensa da SES/MT não havia atendido o telefone. Fonte Gazeta Digital