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Ex-bicheiro condenado por morte de dono de jornal ganha liberdade após quase 15 anos de prisão em MT

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Sem títuloJoão Arcanjo Ribeiro deixou a sala de audiências com tornozeleira eletrônica. Ele já cumpriu 1/6 da pena.

            João Arcanjo Ribeiro passou por audiência no Fórum de Cuiabá (Foto: Lislaine dos Anjos/G1)O ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro ganhou a liberdade nesta segunda-feira (26), depois de passar uma audiência para a instalação de tornozeleira eletrônica, na 2ª Vara Criminal de Cuiabá. No Fórum, ele entrou e saiu sem ser visto.

                Com penas que somam a mais de 87 anos, Arcanjo está preso há 14 anos e nove meses. Ele é acusado de vários crimes, entre eles homicídio, contravenção penal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, e foi solto depois de cumprir 1/6 da pena.

Ele foi levado ao Fórum sob escolta. Muitos jornalistas aguardavam do lado de fora, já que foi proibida a entrada da imprensa na sala de audiências. A família de Arcanjo também foi ao local para sair com ele.

A audiência estava marcada para às 14h, mas foi antecipada para as 13h diante da repercussão do caso, como diz um informativo colado na porta da sala de audiências.

 
Comunicado diz que audiência foi antecipada (Foto: Lislaine dos Anjos/ G1)

Comunicado diz que audiência foi antecipada (Foto: Lislaine dos Anjos/ G1)

                “Comunicamos que, em razão da repercussão e atendendo ao pedido da Defesa e do Ministério Público, a audiência do senhor João Arcanjo Ribeiro foi antecipada para as 13h, visando proteger a integridade física e preservar a intimidade do reeducando”, diz o comunicado.

                 O crime de maior repercussão atribuído a João Arcanjo é a morte do empresário Domingos Sávio Brandão de Lima Júnior, dono do jornal Folha do Estado, em 2002. Por ser o mandante do crime, Arcanjo foi condenado a 19 anos de prisão em regime fechado pelo Tribunal do Júri, na Comarca de Cuiabá, em 2013.

                 Ele teve a prisão decretada e foi preso em 2003, em Montevidéu, no Uruguai, durante a Operação Arca de Noé, que visava desarticular o crime organizado no estado.

Ele foi extraditado para o Brasil em 2006.