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Transportadores alegam que houve redução de 25% no valor do frete.
Com o aumento do preço do combustÃvel, setor alega prejuÃzos.
Conforme o diretor executivo da Associação dos Transportadores de Carga de Mato Grosso, Miguel Mendes, a orientação é que os caminhoneiros não aceitem fazer frete com destino à região norte do estado durante o protesto. “Queremos mostrar ao governo estadual e federal que tem uma crise instalada no setor”, afirmou.
A tarifa não consegue cobrir nem mesmo os custos operacionais, segundo ele. “Estão todos trabalhando com prejuÃzos. Além disso, a categoria cobra a redução da alÃquota de ICMS sobre o óleo diesel, de 17% para 12%. A justificativa para esse pedido é a alta recente no preço dos combustÃveis. “Com isso, reduzimos os prejuÃzos”, pontuou. Segundo ele, os transportadores não conseguem repassar o aumento dos custos para o preço cobrado pelo frete.
No ano passado, com a redução do IPI, segundo Mendes, houve incentivo para quem não era do segmento ingressar no setor e quem investiu estaria aceitando trabalhar por um preço abaixo do custo para pagar pelo menos a parcela dos veÃculos.
A previsão é que seja liberada à s 11h, com retorno à s 13h. Depois, ficará fechada até as 18h, de acordo com o presidente da associação. A manifestação é feita por caminhoneiros de Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, a 269 e 360 km da capital. Os dois municÃpios são grandes produtores de grãos.
A concessionária informou que encontram-se bloqueados no km 686, em Lucas do Rio Verde, e no km 593, em Nova Mutum.