Assessoria/SES-MT
              Até o final de fevereiro de 2015, apenas 81 dos 141 municÃpios mato grossenses (57,45%) haviam realizado o Levantamento de Ãndice Rápido do Aedes aegypti (LirAa) e o Levantamento do Ãndice de Infestação Predial (IIP). Dentre estes municÃpios, treze (9%) apresentaram situação de risco e trinta (21%) encontram-se em estado de alerta.
Cáceres, Tangará da Serra e Cuiabá estão entre os municÃpios que estão com risco de epidemia, conforme o Ãndice de infestação predial. Eles se juntam a Rosário Oeste, Ribeirãozinho, Canarana, São José do Povo, Araputanga, Santa Carmem, Itanhangá, Marcelândia, Juara e JuÃna que também apresentaram Ãndice superior a 3,9%.
Segundo dados da Gerência de Vigilância em Doenças e Agravos Endêmicos, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), os 60 municÃpios que não realizaram os levantamentos estão mais vulneráveis à ocorrência de surtos e epidemias.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (SES), continua alertando estes municÃpios quanto a importância do LirAa e do IIP, que devem ser realizados a fim de identificar a real situação do local para controle vetorial da Dengue e da Febre do Chikungunya. Além disso, se mantém atento à proliferação do vetor, monitorando semanalmente a progressão dos casos, e proporcionando ações de combate à Dengue, em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde.
Dengue e Chikungunya
Nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, 1.861 casos de dengue foram confirmados em Mato Grosso, conforme boletim da Coordenadoria da Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Estado de Saúde (SES). A redução é de 40,22%, em comparação ao ano de 2014 quando 3.113 casos foram registrados no mesmo perÃodo.
Os municÃpios de Sinop e Cuiabá apresentaram os maiores números do notificações com 526 e 117, respectivamente. Quatro casos graves e três óbitos estão sob investigação.
Quanto a Febre Chikungunya, foi confirmado o primeiro caso importado, diagnosticado em Mato Grosso. O caso é de uma moradora de Cuiabá, que apresentou sintomas da doença em novembro de 2014 após retornar de uma viagem a Guiana, região que registra um grande número de casos.
Não foi necessário o trabalho de prevenção com ações de bloqueio nas proximidades da residência da paciente infectada, uma vez que ela chegou ao território brasileiro, após o perÃodo de viremia e já com o quadro clÃnico crônico. Porém, com a notificação do caso importado no estado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta para o risco da introdução da doença e orienta a população para que as ações de combate aos criadouros sejam mantidas e os cuidados redobrados.