Foram realizadas 19 buscas e apreensões e 16 conduções coercitivas em Cuiabá (MT), Rondonópolis (MT), Cotribuaçu (MT) e BrasÃlia (DF), com a participação de 80 policiais federais e 9 auditores da CGU.
          Segundo dados públicos, disponibilizados no portal do TCE-MT, a principal empresa do grupo firmou 34 contratos públicos, totalizando R$ 122 milhões, sendo que apenas 9 foram concluÃdos e o restante já soma mais de 7 mil dias de atraso.
          As fraudes consistem na constituição de pessoas jurÃdicas com pessoas interpostas (laranjas) a fim de possibilitar a apresentação de diversas propostas no processo licitatório, com o intuito de simular competição que, na realidade, favorecia apenas as empresas ligadas de um mesmo grupo empresarial, as quais apresentavam preços superfaturados em prejuÃzo aos cofres públicos. Foram colhidos indÃcios de que o grupo concentrava suas práticas ilÃcitas em torno de obras de saneamento básico.
         O nome da operação faz referência ao deus da mitologia grega que tinha o dom da premonição, tal qual fraudadores de licitações que de antemão sabem quem será contratado pela Administração pública.