
      Â
 Um advogado foi conduzido à Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de VeÃculos Automotores (Derrfva), da PolÃcia Judiciária Civil, na tarde de quinta-feira (04.02), após ser flagrado conduzindo uma caminhonete L 200 Triton, com as placas clonadas por ser produto de roubo.
         O veÃculo de cor prata ano 2010/2011 foi abordado na Avenida Major Pereira Diniz, no bairro Carumbé, com as placas clonadas, de outra caminhonete semelhante que circula regular no municÃpio de Cajamar, no estado de São Paulo.
           Na abordagem, o condutor se identificou como advogado e alegou que a caminhonete era emprestada de um policial militar. Os investigadores de PolÃcia Civil solicitaram os documentos do veÃculo, no entanto o advogado apresentou um boletim de ocorrência noticiador de extravio do documento.
Ao verificarem mais atentamente os sinais identificadores da caminhonete, os investigadores constataram que as numerações dos vidros, do chassi e outras identificações da caminhonete apresentavam vestÃgios claros de adulteração, situação informada ao advogado que a conduzia.
O veÃculo foi apreendido e encaminhado à Delegacia. Em perÃcia, o perito criminal da PerÃcia Oficial e Identificação Técnica (Politec), especialista em veÃculos, confirmou a adulteração de sinais identificadores, revelando a numeração identificadora veicular (NIV) original do  veÃculo.
Em pesquisa, os policiais constataram, via sistema, que o veÃculo foi roubado na cidade de Araguaina, no Tocantins. Diante das evidências, o advogado alegou que o veÃculo pertencia ao policial militar e que tinha emprestado a caminhonete dele.
O PM foi localizado e compareceu na Delegacia. Ele explicou que comprou a caminhonete de uma mulher e depois revendeu ao advogado em janeiro deste ano. A mulher já foi identificada.
O advogado foi autuado por receptação e adulteração de sinal identificador de veÃculo automotor. Ele pagou fiança de R$ 3 mil e foi posto em liberdade. O policial militar foi ouvido e liberado por não estar em situação de flagrante.
Os nomes dos investigados não foram revelados. A Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso (OAB) e a Corregedoria da PolÃcia Militar foram comunicadas acerca dos fatos