Covid-19: variante JN.1 está em mais de 10 países

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    Novas variantes detectadas do coronavírus ainda não causaram ondas de infecção e vacinação deve ser suficiente evitar avanço

    Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Bruno Capozzi  

    Covid-19
    Crédito: Corona Borealis Studio/Shutterstock

    As variantes da Covid-19 têm mantido especialistas e autoridades de saúde global em alerta. Uma nova mutação, chamada JN.1, foi detectada nos Estados Unidos e em alguns países da Europa e pode ser uma possível descendente direta da Pirola, variante da Ômicron.

    Alguns sites internacionais, como o India Today, revelaram que profissionais da saúde estão atentos — para caso a JN.1 seja mais infecciosa ou resista à imunidade das vacinas. Contudo, ainda são pouco casos registrados e, por ora, essa não é uma preocupação. Mais estudos são necessários para confirmar essas hipóteses.

    Variante da covid-19: JN.1

    A variante JN.1 foi reportada nos Estados Unidos em setembro. No final do mês, ela representava 0,1% dos casos por lá. Outros países também detectaram o vírus, como Espanha, Islândia, Holanda, França, Portugal e Reino Unido.

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    A nova mutação está ligada à variante Pirola, uma descendente direta da Ômicron, no que diz respeito a uma alteração semelhante na proteína spike. Isso preocupa porque, por serem as responsáveis por infectar as células humanas, elas poderiam driblar a proteção das vacinas e desencadear novas ondas globais. No entanto, um quadro semelhante foi previsto para a Pirola e não se concretizou.

    Por enquanto, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, o cenário ainda é de poucos casos e os especialistas estão “aprendendo” como a JN.1 funciona.

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    Vacinação deve conter variante JN.1 (Imagem: SeventyFour/Shutterstock)

    Vacinas são eficazes contra a variante?

    O baixo número de casos não permite uma análise detalhada da variante JN.1, mas, por enquanto, as vacinas (atualizadas de 2023) parecem continuar a funcionar. Isso porque, como a variante é semelhante à Pirola e à Ômicron, não há sinais de que conseguirá driblar a imunização.

    Ainda assim, é importante estar com a vacinação em dia e manter cuidados relacionados à higiene.

    Por enquanto, a Organização Mundial da Saúde não incluiu a JN.1 na lista de variantes que apresentam risco à saúde global.

    Sintomas

    De acordo com o site Prevention, assim como outras variantes descendentes da Ômicron, a JN.1 tem sintomas comuns nos quadros de covid-19. Eles incluem:

    • Tosse e febre;
    • Falta de ar ou dificuldade de respirar;
    • Dores musculares, de cabeça e garganta;
    • Fadiga;
    • Congestão nasal;
    • Náusea e vômitos;
    • Diarreia.

    Alguns casos apresentam sintomas mais avançados, como conjuntivite, e a reação pode variar dependendo do quadro de imunização do paciente.