domingo, 03/12/2023
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Covid-19: variante JN.1 está em mais de 10 países

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Novas variantes detectadas do coronavírus ainda não causaram ondas de infecção e vacinação deve ser suficiente evitar avanço

Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Bruno Capozzi  

Covid-19
Crédito: Corona Borealis Studio/Shutterstock

As variantes da Covid-19 têm mantido especialistas e autoridades de saúde global em alerta. Uma nova mutação, chamada JN.1, foi detectada nos Estados Unidos e em alguns países da Europa e pode ser uma possível descendente direta da Pirola, variante da Ômicron.

Alguns sites internacionais, como o India Today, revelaram que profissionais da saúde estão atentos — para caso a JN.1 seja mais infecciosa ou resista à imunidade das vacinas. Contudo, ainda são pouco casos registrados e, por ora, essa não é uma preocupação. Mais estudos são necessários para confirmar essas hipóteses.

Variante da covid-19: JN.1

A variante JN.1 foi reportada nos Estados Unidos em setembro. No final do mês, ela representava 0,1% dos casos por lá. Outros países também detectaram o vírus, como Espanha, Islândia, Holanda, França, Portugal e Reino Unido.

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A nova mutação está ligada à variante Pirola, uma descendente direta da Ômicron, no que diz respeito a uma alteração semelhante na proteína spike. Isso preocupa porque, por serem as responsáveis por infectar as células humanas, elas poderiam driblar a proteção das vacinas e desencadear novas ondas globais. No entanto, um quadro semelhante foi previsto para a Pirola e não se concretizou.

Por enquanto, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, o cenário ainda é de poucos casos e os especialistas estão “aprendendo” como a JN.1 funciona.

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Vacinação deve conter variante JN.1 (Imagem: SeventyFour/Shutterstock)

Vacinas são eficazes contra a variante?

O baixo número de casos não permite uma análise detalhada da variante JN.1, mas, por enquanto, as vacinas (atualizadas de 2023) parecem continuar a funcionar. Isso porque, como a variante é semelhante à Pirola e à Ômicron, não há sinais de que conseguirá driblar a imunização.

Ainda assim, é importante estar com a vacinação em dia e manter cuidados relacionados à higiene.

Por enquanto, a Organização Mundial da Saúde não incluiu a JN.1 na lista de variantes que apresentam risco à saúde global.

Sintomas

De acordo com o site Prevention, assim como outras variantes descendentes da Ômicron, a JN.1 tem sintomas comuns nos quadros de covid-19. Eles incluem:

  • Tosse e febre;
  • Falta de ar ou dificuldade de respirar;
  • Dores musculares, de cabeça e garganta;
  • Fadiga;
  • Congestão nasal;
  • Náusea e vômitos;
  • Diarreia.

Alguns casos apresentam sintomas mais avançados, como conjuntivite, e a reação pode variar dependendo do quadro de imunização do paciente.

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