
Investigação ainda descobriu um grupo de WhatsApp chamado “Farmácia Livre”, criado para venda de medicamentos controlados
A Polícia Civil prendeu em flagrante, na manhã desta quinta-feira (21), o proprietário de uma farmácia no bairro Cidade Morena, em Campo Grande, por vender medicamentos de uso restrito sem comprovação de origem e alimentos vencidos.

A ação fez parte da operação Galeno, que investiga um grupo suspeito de comercializar remédios de forma clandestina em Mato Grosso do Sul.
A operação foi deflagrada às 6h pela Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), em conjunto com outras unidades da Polícia Civil, além da Vigilância Sanitária Municipal, Procon-MS e Conselho Regional de Farmácia.
Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos ligados a oito investigados suspeitos de integrar um grupo de WhatsApp chamado “Farmácia Livre”, criado para venda ilegal de medicamentos controlados.
No carro do investigado, policiais encontraram remédios e soros fisiológicos armazenados de forma irregular, sem condições adequadas de temperatura.

Já na farmácia, fiscais constataram a venda de produtos alimentícios vencidos, medicamentos de uso exclusivo hospitalar, emagrecedores proibidos e remédios sujeitos a controle especial sem origem comprovada.
O proprietário foi conduzido à Decon e autuado em flagrante pelos crimes contra as relações de consumo. A pena varia de dois a cinco anos de detenção e não cabe fiança na fase policial.







