A máxima “quanto mais trabalho, mais suÂcesso eu tenho†delineia a história de Armindo Mota Jr., um carioca de pai português e mãe brasileira. Hoje Armindo é o CEO da Wappa, que cresceu 90% nos últimos dois anos e fatuÂrou mais de R$ 60 milhões em 2013. Com 70 funcionários que gerenciam pagamentos de táxi corporativo pelo celular, a Wappa atende grandes empresas e bancos e está presente em mais de 100 cidades, com mais de 33 mil taxistas e 250 rádio-táxis cadastrados.
Armindo gostava muito de mercado fiÂnanceiro, trabalhava na área, estudou admiÂnistração e fez pós-graduações na Lapa. Em diálogos com Antônio Bernardi, um amigo de infância que trabalhava como economista em uma empresa de gás, começou a vislumbrar que o mercado de e-commerce em breve seÂria expandido para as plataformas móveis. O ano era 2001, e Armindo tinha 21 anos. EscoÂlheu ser empreendedor e, ao lado do amigo, largou o emprego e montou a Wappa, com os poucos recursos que tinham. Em 2004, conseguiram o investimento de dois fundos e, com a orientação de um executivo de merÂcado, ex-CEO da e-Ticket, remodelaram a estrutura de negócio e o reposicionaram no mercado, transferindo a sede para São Paulo.
Na busca por um produto de tecnologia que fosse competitivo, que atingisse o Brasil inteiro, a Wappa começou parcerias entre empresas e cooperativas de táxi. “Sofremos, mas não há crescimento sem sofrimento. Quando você decide que vai ser empreendeÂdor, tem que apostar muito, trabalhar 18 hoÂras por dia, estar preparado para passar muiÂto frio na barriga, apostar no sonho e ter bons profissionais por pertoâ€, ele avalia, contando: “Quando a empresa é jovem, é ainda mais imÂportante ter calma e não se assustar, porque o tempo das coisas, à s vezes, é maior que o planejado. Os primeiros passos precisam ser planejados, você precisa de uma caixinha por um bom tempo. Administrar é precisar corriÂgir a roda o tempo inteiroâ€, diz o empresário, que sempre praticou tênis para desenvolver a concentração, respiração e bem-estar.
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