
Luta Pela Vida
repórtermtÂ
           Menino Luan Henrique, de 10 anos, já perdeu todo o cabelo na luta contra câncer, que ele trava há dois anos. Agora chegou a uma fase do tratamento que somente um transplante de medula pode salvar a vida dele.
A famÃlia está em campanha nas redes sociais, convocando doadores voluntários de medula, tentando desmistificar a ideia de que dói ou que enfraquece.
          “Só quem está passando por isso sabe o quanto é difÃcil. É uma incerteza muito doloridaâ€, comenta a mãe do garoto, a dona de casa Elessandra Ramos.
 
         A famÃlia está em campanha nas redes sociais, convocando doadores voluntários de medula, tentando desmistificar a ideia de que dói ou que enfraquece. “Não é nada disso. É um procedimento muito simples, uma coleta de sangue, em pequena quantidade, para ser examinada e verificar a compatibilidade com meu filho. Se não for com ele, vai para um banco internacional de doadores. Caso ocorra a compatibilidade com alguém dos Estados Unidos, por exemplo, ou de qualquer outro lugar do mundo, o Estado paga tudo para ir até lá e realizar o procedimento médico, que também não prejudica em nadaâ€, explica a mãe, angustiada.
Elessandra e o pai do menino, que é pedreiro, têm, além de Luan, outro filho, o Mateus. Os três no entanto não são compatÃveis com ele.
A campanha já está surtindo efeito e aumentou o número de voluntários agindo em favor de Luan, que quer melhorar para fazer o que mais ama: jogar futebol.
Luan, quer melhorar para fazer o que mais ama: jogar futebol.
Ele foi à Arena Pantanal, na noite desta quarta-feira (13), para, antes da disputa Vasco x Cuiabá, pela Copa do Brasil, passar sua mensagem à multidão de torcedores: que também torçam pela vida e doem medula.
“Foi uma alegria tão imensa ir à Arena, mesmo sem ordem médica, porque o que compensa é ver o sorriso no rosto do meu filhoâ€, avalia a mãe. Afinal, se perguntado com o que sonha, Luan diz que é em voltar a jogar futebol com os amigos.
Elessandra fica muito emocionada ao falar da doença que atingiu o menino há dois anos. Um caroço no pescoço deu o sinal de algo estava errado e não era caxumba, como o pai dele, José, suspeitou inicialmente.
A mãe Elessandra se emociona ao falar sobre a situação do filho
A famÃlia, que é de Barão de Melgaço, teve que mudar para a capital. Com o apoio da Associação dos Amigos das Crianças com Câncer (AACC), alugou casa e recebe cesta básica.

           A ACC acolhe, neste momento, 11 famÃlias do interior de Mato Grosso, que vivenciam o drama de ter um filho com câncer e em tratamento.
A assistente social Juciane Nunes, explica que a vida dessas famÃlias muda muito, tendo que sair da própria casa para acompanhar o filho enfermo, muitas vezes com tipos graves de câncer.
No caso de Luan, se trata de uma leucemia que começou do tipo linfóide, mas evoluiu para mielóide, em uma recidiva, ou seja, a doença, que aparentemente já havia desaparecido, voltou mais forte.
Luan no momento está bem. O quadro dele é estável, devido a sessões de quimioterapia.
“A gente mora mais no hospital do que em casaâ€, explica a mãe do menino.
O oncologista Volnei Taques, do Hospital Santa Casa de Misericórdia, onde Luan faz tratamento, explica que esta é a hora dele passar pelo transplante. Mas a vida dele depende da famÃlia achar “uma agulha em um palheiro”, ou seja, um doador compatÃvel.
A vida dele depende da famÃlia achar “uma agulha em um palheiro”, ou seja, um doador compatÃvel.
Segundo o médico, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) fala que a relação entre doadores e receptores compatÃveis é de um para 100 mil. Segundo ele, na prática é possÃvel verificar que as chances são bem pequenas mesmo.
Qualquer pessoa acima de 50 quilos pode doar medula. Não importa o tipo sanguÃneo.
Informações: (65) 9688-7098 e (65) 9684-6629.







