
 Golpistas que atuavam em 8 Estados são presos pelas polÃcias de Mato Grosso e São Paulo
Assessoria | PJC-MT
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           Uma associação criminosa que agia em pelo menos oito Estados do paÃs em crimes de estelionato, extorsão e lavagem de dinheiro é alvo da operação Adrenalina, deflagrada nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (31) nas cidades de Rondonópolis, Cáceres, Cuiabá, Campo Verde e Sinop.
        Os trabalhos são conjuntos entre a PolÃcia Judiciária Civil de Rondonópolis (212 km ao Sul) e a PolÃcia Civil da cidade de Presidente Epitácio, em São Paulo. O objetivo é dar cumprimento a 35 mandados, sendo 21 de busca e apreensão e 14 de prisão temporária.
        Nove dos criminosos com ordem judicial de prisão já estão segregados em unidades prisionais de onde agiam aplicando golpes diversos usando telefones para enganar vÃtimas. As investigações policiais que resultaram na Operação Adrenalina iniciaram há quatro meses pela Central de PolÃcia Judiciária de Presidente Venceslau (PCSP), com apoio também de Presidente Prudente, e que identificou o envolvimento de 31 pessoas, das quais 8 estavam em presÃdios de Mato Grosso, de onde praticavam golpes fazendo vÃtimas em oito Estados da federação e no Distrito Federal.
          De acordo com o delegado da PCSP,  Everson Contelli, a investigação apontou que os criminosos agiam em diferentes modalidades de golpes. “Frequentemente se passavam por falsos médicos usando dados dos cadastros dos hospitais, solicitando depósitos urgentes para exames ou remédios em pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), e também ligavam para secretarias de educação de municÃpios pequenos e se passavam por membros do Ministério Público Federal que queriam agendar visitas referentes a verbas extras”, explica.
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        Na ação desta terça-feira (31) estão sendo empregados 80 policiais civis (15 delegados de polÃcia e 65 investigadores, escrivães e investigadores) e 25 viaturas das polÃcias civis dos dois Estados para o cumprimento dos mandados, incluindo Grupo Armado de Resposta Rápida (GARRA), da Regional de Rondonópolis, juntamente com os do Núcleo de Inteligência, coordenados pelo delegado Gustavo Belão.
        Desde o inÃcio da manhã, além dos delegados da cidade paulista, acompanham os trabalhos em Rondonópolis o Delegado Geral da PJC, Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, o diretor de inteligência da Instituição, Gerson Pereira, e o delegado regional da PJC em Rondonópolis, Claudinei Souza Lopes.
       A operação Adrenalina representa intensa atuação conjunta das polÃcias civis e, além da produção de provas para o avanço das investigações tem por objetivo principal a interrupção da incessante prática criminosa que, somente nos últimos quatro meses, lesou mais de 800 pessoas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Sul, Rondônia, Mato Grosso do Sul e também no Distrito Federal.
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